Naquele que será o regresso da modalidade rainha do automobilismo a Portugal desde 1996, a organização do GP de Portugal foi obrigada a reduzir em cerca de metade o número de espectadores, descendo dos cerca de 50 mil espectadores por dia inicialmente esperados para o evento para cerca de 27.500 espectadores.
Esta limitação surge como resposta às novas restrições impostas pelo Governo nacional em virtude do aumento de casos ativos de Covid-19 em Portugal, estando alguns dos bilhetes a serem devolvidos, nomeadamente os da bancada ‘Peão’, ou seja, aqueles que não tinham um lugar marcado nas bancadas.
“Como é do conhecimento público, Portugal viu as medidas de combate à pandemia Covid-19 serem incrementadas na passada semana, por determinação governamental, tendo uma série de medidas restritivas adicionais passado a vigorar no território nacional”, lê-se em comunicado emitido pela administração do circuito.
“Como consequência dessas novas medidas, as autoridades sanitárias e administrativas determinaram também novas limitações e proibições relativamente à presença de público (…), nomeadamente uma diminuição adicional do número total de espetadores permitidos, e também a proibição total de espectadores na zona de Peão”, lê-se ainda, garantindo que os valores dos bilhetes e portes serão devolvidos.
No entanto, a organização, liderada por Paulo Pinheiro, CEO e mentor do projeto que é o AIA, assume estar a trabalhar, alternativamente, em “ diversas soluções para que os possuidores de bilhetes de Peão consigam, ainda assim, assistir à corrida”.