Charles Leclerc, da Ferrari, começa a fazer das pole positions um hábito, sendo o mais rápido em sessões de qualificação pela sexta vez este ano. Nas duas posições seguintes ficaram os Red Bull de Sergio Pérez e de Max Verstappen.

O piloto monegasco voltou a deixar para os instantes finais da Q3 o ataque final, com uma volta impressionante em 1.41,359s a valer-lhe a pole position para a corrida de amanhã, com Pérez a ser o segundo melhor, mas a 0,282s de Leclerc.

Verstappen ficou pouco atrás, a 0,347s, enquanto Carlos Sainz, no outro Ferrari, ficou com a quarta posição, com o espanhol a ser o mais prejudicado após a última tentativa, já que ocupava a primeira posição após a primeira ronda de voltas de qualificação na Q3. Porém, na sua derradeira tentativa, um erro no primeiro setor levou-o a perder qualquer hipótese de lutar pela pole.

Depois, uma grande diferença para os demais. George Russell, da Mercedes, foi o quinto mais rápido, voltando a mostrar maior competitividade do que o seu colega de equipa, Lewis Hamilton, que não foi além do sétimo lugar. Além de se queixar dos saltos constantes do seu carro (o efeito de ‘porpoising’), Hamilton lamentou também ter pouca aderência nos pneus traseiros. Para piorar o seu dia, Hamilton poderá ainda vir a ser penalizado devido a uma investigação por ter abrandado em demasia na parte final da Q2.

A separar os dois Mercedes ficou o AlphaTauri de Pierre Gasly, com uma ótima prestação, tendo Yuki Tsunoda, da equipa italiana, ficado no oitavo posto. A completar o top 10 ficaram Sebastian Vettel (Aston Martin) e Fernando Alonso (Alpine).

Nenhum dos McLaren chegou à fase de discussão dos dez melhores, com Lando Norris a ser o 11° e Daniel Ricciardo o 12°.

Num circuito rápido mas citadino, nota ainda para alguns toques nos muros e travagens falhadas, embora apenas uma situação tenha sido realmente problemática, com Lance Stroll a bater no muro ainda na Q1 e a causar a interrupção da sessão.