Após o domínio avassalador demonstrado no GP da Bélgica, Max Verstappen voltou a estar ao seu mais alto nível no circuito de Zandvoort, embora desta feita a concorrência tenha estado bem mais perto do que há uma semana. Num circuito relativamente curto, Verstappen teve a oposição muito feroz dos dois Ferrari, com Charles Leclerc a ser mesmo o piloto a bater após as primeiras tentativas da fase decisiva (Q3).
Na sua derradeira tentativa, Leclerc ainda melhorou o seu registo apesar de um pequeno erro no setor intermédio, facto que também permitiu a Verstappen garantir a pole position graças a um tempo de 1.10,342s, deixando o monegasco da equipa italiana a 0,021s. Revelando o regresso à boa forma dos Ferrari, Carlos Sainz ficou com o terceiro melhor tempo, a 0,092s do autor da pole.
Sergio Pérez (Red Bull) foi o quinto melhor, mas foi também da sua responsabilidade a interrupção da qualificação e consequente final antecipado após um pião que deixou o seu monologar parado em pista. Outra consequência foi que os dois pilotos da Mercedes-AMG não puderam melhorar os seus tempos.
Também com um ritmo muito forte, tanto George Russell, como Lewis Hamilton poderiam ter uma palavra a dizer na definição dos três lugares cimeiros, acabando Hamilton por ficar com o quarto tempo e Russell com o sexto.
Lando Norris (Mclaren) conseguiu fazer o sétimo melhor tempo, batendo por larga margem o seu companheiro de equipa, Daniel Ricciardo, que se ficou surpreendentemente pela 17ª posição.Bastante positiva foi a prestação de Mick Schumacher (Haas), que tem o seu lugar em risco para a temporada de 2023, mas que voltou a estar na Q3 pela quarta vez este ano. Yuki Tsunoda (AlphaTauri) foi o nono melhor e Lance Stroll (Aston Martin) ficou com o décimo posto, apesar de não ter feito qualquer volta na Q3 devido a um problema técnico.
