Com o triunfo de Verstappen, a Honda obteve um triunfo que já lhe escapava desde 2006, quando Jenson Button venceu o igualmente emotivo Grande Prémio da Hungria, em Budapeste (tendo em conta que a marca esteve ausente da modalidade entre 2009 e 2014), registando o seu 73º triunfo na modalidade, ao cabo de 13 anos.
Um resultado que acabou por ser marcante para as três partes, mas que teve um ‘sabor’ especial para a Honda, que teve poucos motivos para sorrir desde que regressou à Fórmula 1 em 2015, então num acordo ambicioso com a McLaren na ânsia de reeditar a dupla de sucesso das décadas de 1980 e 1990.
Mas, na prática, os primeiros anos ficaram bastante aquém das expectativas, com a unidade híbrida V6 a ficar atrás das unidades rivais em termos de potência e em termos de fiabilidade, com falhas constantes que Fernando Alonso, por exemplo, já relativizava como uma inevitabilidade.
Mas, a passagem para a Red Bull trouxe outro alento à Honda e as falhas mecânicas têm sido bem mais reduzidas em número, estando praticamente ao nível das rivais Ferrari, Mercedes e Renault na potência (ainda que a marca italiana seja considerada como estando em vantagem).
“A Fórmula 1 foi um dos sonhos do nosso fundador, Soichiro Honda, e está no ADN da nossa companhia. Atravessámos alguns momentos difíceis nos últimos cinco anos nas pistas e na fábrica. Fico sem palavras quando penso no esforço enorme de toda a equipa Honda envolvida neste projeto, que sempre acreditou em sei e nunca desistiu, alcançando finalmente a vitória. Penso que isso corporiza o nosso lema ‘Power of Dreams'”, referiu o CEO da marca, Takahiro Hachigo.
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