Mercedes-AMG e Renault estão plenamente comprometidas com a sua permanência na Fórmula 1, afastando quaisquer rumores de potenciais abandonos da modalidade em virtude de realinhamentos estratégicos devido à pandemia de Covid-19.

Obrigando a reajustes em praticamente todas as áreas de atividade, a pandemia de Covid-19 poderá também ter impactos no automobilismo, sabendo-se que, por exemplo, a Renault estará sujeita a um programa de reestruturação que obrigará a um grande número de despedimentos a nível mundial.

Mas, a marca francesa garantiu que pretende continuar na modalidade para lá de 2020, conforme referiu Clotilde Delbos, CEO interina da Renault, na passada sexta-feira, apontando que mudanças como as do teto orçamental ou os novos regulamentos para 2022 serão importantes para a marca e fundamentais para a sua permanência no desporto.

Também a Mercedes-AMG, através da Daimler, garantiu que os rumores do possível abandono da modalidade pela marca “são infundados e irresponsáveis”.

Ao mesmo tempo, refutou a notícia de que Toto Wolff estaria prestes a deixar a equipa para rumar à Aston Martin, num rumor que ganhou mais força quando Tobias Moers foi anunciado esta semana como o novo CEO da companhia britânica. Com a Aston Martin a anunciar o ingresso na F1 em 2021, rapidamente se gerou uma ligação nalguns quadrantes da modalidade.

“O desporto tomou as medidas certas para abordar as consequências da pandemia de Covid-19 e a sua sustentabilidade financeira futura e saudamos esses passos. É nossa intenção clara continuar a competir na Fórmula 1 como uma equipa de fábrica da Mercedes-Benz nos próximos anos e fazê-lo com o nosso parceiro de gestão Toto Wolff”, lê-se num comunicado enviado ao site Crash.net.