Sem que se saiba a condição de saúde de Michael Schumacher, o piloto alemão continua a ser uma das figuras mais respeitadas da Fórmula 1, sendo frequentes as celebrações em torno da sua carreira. No Festival de Goodwood, houve espaço para mais uma evocação ao seu legado, contando com a presença de alguns dos carros que fizeram parte da sua história competitiva, mas também de nomes que a preencheram no passado.
Local de culto para os adeptos dos motores, o Festival de Goodwood foi palco para mais homenagem a Schumacher, comemorando também o seu 50º aniversário. No entanto, com o seu estado de saúde envolto em enorme secretismo, Schumacher não esteve presente em Goodwood.
Contudo, se o piloto não pôde marcar presença nesta cerimónia realizada em Goodwood, os seus carros históricos representaram-no, bem como algumas das figuras mais chegadas. Representando uma era de ouro da Ferrari na Fórmula 1, Schumacher obteve cinco títulos com a equipa transalpina, entre 2000 e 2004, numa estrutura em que também marcavam presença Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, Jean Todt, diretor desportivo, e Ross Brawn, diretor técnico. Todos eles estiveram em Goodwood, agora em cargos diferentes, mas todos eles ligados ao alemão pela amizade e pelo sucesso. Da parte da família, esteve representada a mulher, Corina Schumacher.
Além dos Ferrari em que competiu, também estiveram no local outros carros de grande importância, como o Sauber Mercedes do Mundial de Resistência no início da década de 1990, o Jordan 191 com que se estreou na modalidade no GP da Bélgica de 1991, ou o Benetton B194, com que se sagrou campeão em 1994, título obtido de forma controversa após um acidente com o Williams de Damon Hill. Curiosamente, o piloto britânico foi o escolhido para guiar precisamente o carro do seu rival, potenciando algumas memórias que, no caso de Hill, não serão previsivelmente as melhores…