O Mercedes-AMG GT3 foi desenvolvido para ser usado em competição-cliente, para equipas privadas e pilotos amadores conseguirem ganhar corridas facilmente com o carro. Por isso, cinco e 130 carros vendidos depois, a Mercedes resolveu atualizar o seu supercarro de corridas. As principais modificações incidem prioritariamente na redução de custos, com o motor 6.2 V8 de cerca de 600 cv a percorrer mais quilómetros em andamento máximo entre cada revisão. Assim, consegue fazer 30 horas consecutivas em andamento de corrida, sem parar. Novas barras de proteção na dianteira para proteger componentes vitais das consequências de uma colisão, reduzindo os custos de reparação.
Mas um supercarro de corridas também precisa de ser competitivo face à concorrência, e a Mercedes modificou os ajustes das peças aerodinâmicas à frente e atrás para serem mais intuitivas para os mecânicos, que assim fazem o seu trabalho mais depressa. O eixo traseiro também tem pode ser ajustado mais rapidamente e com mais escolhas para o conforto do piloto. O controlo de tração também reage melhor ao desgaste dos pneus, e a função de arranque do motor faz com que se perca menos tempo nas paragens nas boxes.
O Mercedes-AMG GT3 vai participar nas 24 Horas de Portimão, uma prova do campeonato de resistência 24H Series, na classe experimental. Por isso, três pilotos de fábrica, Maxi Buhk, Kenneth Heyer e Hubert Haupt, foram nomeados para testar o carro em condições de andamento. Charles Putman, um experiente piloto amador americano, e Rik Breukers, membro da organização do campeonato (a empresa holandesa Creventic) também vão estar ao volante do supercarro de corridas originário da Alemanha.
