FOTO Ercole Colombo/Ferrari
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Antes de Ayrton Senna, o ídolo da Fórmula 1 era Gilles Villeneuve. O piloto canadiano morreu nos treinos para o Grande Prémio da Bélgica de 1982, com apenas 32 anos, num ano em que podia ter lutado pelo seu primeiro título de campeão de F1, algo que nunca chegou a conquistar. Villeneuve fez quase toda a sua carreira ao serviço da Ferrari. O seu filho, Jacques, foi campeão de F1 em 1997, mas nunca pilotou pela Ferrari. Mas agora vai, pela primeira vez, guiar um Ferrari com o número do seu pai, o 27.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Jacques Villeneuve deixou a Fórmula 1 em 2006 e desde então tem saltado entre várias categorias de desporto automóvel, incluindo a NASCAR, as 24 Horas de Le Mans, a Fórmula E e o Ralicross. Este ano, vai fazer a sua primeira temporada completa em corridas de GT, tendo sido contratado para correr no campeonato italiano pela equipa Scuderia Baldini, que habitualmente usa carros da Ferrari com o número 27. Antes de ascender à F1, Villeneuve correu durante três anos na Fórmula 3 italiana. O seu colega de equipa ao volante do Ferrari 488 GT3 vai ser um dos seus adversários da F1, Giancarlo Fisichella.

Além dos GT, o piloto canadiano também vai participar, em paralelo, na versão europeia da NASCAR, já que o calendário de ambas as competições é compatível. Jacques Villeneuve nunca tinha pilotado um Ferrari na sua carreira, com exceção de uma ação promocional, em que a equipa italiana o convidou para experimentar o Ferrari 312 T4 com que o seu pai Gilles tinha sido vicecampeão em 1979. No entanto, este carro ainda tinha o n.º 12, em vez do famoso 27 usado no Ferrari 126 C2. Jacques usou o 27 quando venceu as 500 Milhas de Indianapolis em 1995, assim como na sua breve passagem pela NASCAR americana.