Na lista de 52 inscritos, dos quais 23, sendo R5 mais de metade (13) , na competição principal, destaque para os regressos de Miguel Barbosa, José Pedro Fontes, Armindo Araújo e Pedro Meireles, entre outros e, no plano inverso, para as ausências do ainda líder, Ricardo Moura, e, por opção, de Bruno Magalhães, 3.º classificado.
O piloto apoiado pela Hyundai Portugal regressará noVodafone Rali de Portugal, deixando para Armindo Araújo a defesa das cores da marca coreana.
Em posição privilegiada para ascender ao topo, Ricardo Teodósio é um dos favoritos à vitória no rali do Clube Automóvel do Centro. O piloto algarvio, vice-líder do campeonato, entrou a ganhar na nova época – impôs-se no Serras de Fafe – e promete continuar nessa senda:
«Este ano, vamos tentar vencer, por todas as razões, até porque na época passada foi o nosso pior rali», promete o piloto do Skoda Fabia.
«Há alterações significativas em alguns troços, o que é bom para nós, para aí tentarmos fazer a diferença em relação à concorrência, que conhece melhor a prova do que nós», referiu Ricardo Teodósio, que conta apenas com uma participação em Mortágua.Para Miguel Barbosa, atual 4.º classificado e que conta apenas com uma pontuação, este rali antevê-se crucial no sentido de o piloto do Skoda Fabia posicionado na corrida ao título.
Com um início de época prometedor – fará apenas o 3.º rali ao volante do Ford Fiesta R5 – o jovem Miguel Correia, com Pedro Alves ao lado vai tentar confirmar as boas indicações já dadas.
«Fizemos testes, para validar algumas alterações no carro e o trabalho ficou bem feito, pois chegámos a um bom compromisso para melhorar o nosso andamento », sublinha. «Vamos ver como as coisas correrão, pois Mortágua é um rali duro; por isso, teremos de fazer uma prova com juízo e sem cometer erros». Para o piloto bracarense, «terminar será sempre um bom resultado».
No lugar imediato, em termos de campeonato, está José Pedro Fontes (Citroën C3), que tem apenas uma pontuação e surge no lote dos candidatos ao triunfo
Vencedor em Mortágua o ano passado, em que proporcionou à Hyundai a primeira vitória nacional, Armindo Araújo, com Luís Ramalho ao lado, regressa ao CPR após ausência nos Açores. Recorde-se que os pilotos escolhem para pontuar oito das nove provas, sendo contabilizados os sete melhores resultados.
A dupla campeã nacional em título quer repetir o resultado de 2018 e Armindo Araújo confessa que «estamos muito motivados, embora saibamos que este ano há algumas secções novas no rali. Todavia, penso que as características gerais se mantêm e acredito na competitividade do i20 R5».
O piloto de Santo Tirso antevê dificuldades, uma vez que «este ano, o campeonato continua muito equilibrado, o que motiva todas as equipas que lutam pelo título, como é o nosso caso», acrescentou o pentacampeão nacional.
Outro dos candidatos aos lugares cimeiros é Pedro Meireles, que fará o segundo rali com o VW Polo GTI.
Nas 2 RM, Hugo Lopes (Peugeot 208 R2) defende liderança, mas Paulo Neto (Citroën DS3 R3T), Daniel Nunes (Peugeot 208 R2) e Gil Antunes (Renault Clio RS R3t) não vão facilitar a vida ao piloto de Viseu.
Adruzilo Lopes em Mitsubishi Lancer
O pluricampeão nacional Adruzilo Lopes enobrece a lista de inscritos do Rali de Mortágua, neste regresso ao volante de um carro de grupo N, mais concretamente um Mitsubishi Lancer Evo IX.
Espetacular e rápido, em particular nos pisos de terra, o piloto de Regilde será, decerto, mais um atrativo para os adeptos dos ralis acorrerem às classificativas, embora respeitando, escrupulosamente, as regras de segurança.
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