É sabido que nada se decide na primeira especial de uma prova, mas muita coisa pode ser deitada a perder. Por isso, as duplas que participaram neste primeiro troço do Rali de Portugal sabem que há pouco a ganhar na super-especial de abertura, procurando-se sobretudo em dar espetáculo.
No final da especial, foi a dupla Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe a mais veloz, ficando assim com o comando da prova, com o piloto belga a dizer, no final, que “ainda estamos a descobrir. É uma classificativa de abertura muito boa – é bom voltar a ver as multidões, porque nos últimos três anos não tem sido tão bom. Espero que haja uma grande luta neste fim-de-semana”.
Tanak foi o segundo mais rápido, enquanto Craig Breen (Ford) foi o terceiro melhor da especial, gastando mais 1,4 segundos do que o mais veloz. Atrás de si ficou o seu colega de equipa Craig Greensmith, a 1,8 segundos. Um dos pilotos que mais atenções concentra, Sébastien Ogier (Toyota) foi o quinto mais veloz, a 2,1 segundos, à frente de mais dois pilotos da marca nipónica, Kalle Rovanpera e Takamoto Katsuta.
Noutro regresso de grande importância, Sébastien Loeb (Ford) fez o oitavo tempo.
Armindo Araújo (Skoda Fabia) foi o melhor dos portugueses, na 17ª posição. Nota ainda para o facto curioso de Dani Sordo (Hyundai) se ter enganado e dado uma volta a mais numa rotunda, preferindo dar espetáculo a custo de alguns segundos. O espanhol fez o 20º tempo.