Renault quer lutar pelos pódios de F1 em 2019

12/02/2019

2019 - Renault R.S. 19
A Renault parte para a temporada de 2019 do Mundial de Fórmula 1 com o objetivo de se manter como a quarta força, logo atrás da Mercedes-AMG, Ferrari e da Red Bull, mas sem esquecer a luta pelos pódios, que passa a ser um objetivo realista para a formação gaulesa, que terá Daniel Ricciardo como grande novidade ao lado de Nico Hulkenberg.

O R.S.19, hoje revelado, apresenta aerodinâmica revista de acordo com os novos regulamentos técnicos, com a asa dianteira mais larga e simplificada e a traseira também mais larga e ligeiramente mais alta. A equipa de Enstone faz uso igualmente de uma nova unidade híbrida denominada E-Tech 19, aprofundando as sinergias com a gama híbrida da Renault.

A Renault regressou a título oficial à modalidade em 2016, tendo feito progressos a cada ano: no ano passado, a equipa terminou em quarto na tabela de construtores. Agora, o objetivo é voltar a lutar pelos pódios.

“Na Renault, somos apaixonados pelo automobilismo. A nossa história na F1 tem continuado de forma ininterrupta por mais de 40 anos. A Fórmula 1 é um espetáculo, entertenimento puro, mas é também o mais alto nível do automobilismo”, começou por indicar Jérôme Stoll, Presidente da Renault Sport Racing.

“A paixão pela Fórmula 1 é uma metáfora para o espírito de luta, determinação, resiliência, mas também para o progresso graças à inovação sem limites que inspira este desporto. Mas esta paixão tem de ser temperada com uma dose saudável de realidade. A F1 faz sentido para a Renault: é um laboratório para a nossa futura tecnologia de estrada – como se pode ver pela designação do novo motor – Renault E-Tech 19. É uma época muito excitante para se estar na F1”, acrescentou.

Cyril Abiteboul continua a ser o diretor desportivo da Renault F1 Team, apontando a um progresso continuado, mas a grande novidade é a chegada de Daniel Ricciardo, piloto que vem da Red Bull.
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“A Renault tem uma história enorme no desporto motorizado, pelo que fazer parte do próximo passo na sua jornada da Fórmula 1 é um desafio excitante. Estou aqui para fazer o trabalho na pista e pilotar o mais depressa possível, mas também gostaria de trazer energia para a equipa”, referiu o australiano, que salientou ser esse um dos traços do seu carácter, motivando a equipa para fazer melhor.

Desde o seu regresso à F1 há três anos que a Renault tem investido fortemente nas suas instalações em Enstone, no Reino Unido, e em Viry-Châtillon, em França, nesta última com o destaque a ir para um novo banco de potência que será usado ao longo do ano para desenvolver a unidade de potência V6 híbrida, a que se junta um programa de construção para novas áreas de produção de motores, departamentos de fiabilidade e de produção automatizada, esperando-se que estes estejam concluídos no próximo ano.

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