Sebastian Vettel anunciou que irá abandonar a Fórmula 1 no final desta temporada, colocando um ponto final numa carreira que teve como pontos altos os quatro títulos ao serviço da Red Bull.

A notícia surgiu de forma inesperada na antecipação do GP da Hungria deste fim de semana, apanhando de surpresa todo o paddock.

A informação foi partilhada pelo próprio piloto alemão através da recém-criada conta de Instagram, sendo o primeiro post precisamente o do anúncio da sua saída da modalidade.

Vettel deixa assim o lugar vago na Aston Martin para 2023, saindo da modalidade com quatro títulos mundiais, todos obtidos pela Red Bull, em 2010, 2011, 2012 e 2013, a que se juntam ainda 53 vitórias, 57 pole positions e 122 pódios.

Como razões para a sua decisão, Vettel explica que a paixão pela Fórmula 1 já não se coaduna com o seu desejo de estar mais presente na vida dos seus filhos. “A par da competição, construí uma família e adoro estar com eles. Também cimentei outras paixões a par da Fórmula 1. A minha paixão pela competição e pela F1 vem com muito tempo longe deles e retira-nos muita energia. Empenhar-me na minha paixão como fiz e como acho que deve ser feito não vai de mãos dadas com a ideia de ser um grande pai e marido”, refere o piloto num vídeo em que detalha as razões para o seu abandono.

O piloto começou a sua carreira na Fórmula 1 em 2007, estreando-se no lugar de Robert Kubica ao volante de um BMW-Sauber no GP dos Estados Unidos da América. O primeiro triunfo chegou apenas um ano depois, ao serviço da Scuderia Toro Rosso, ganhando o GP de Itália, em Monza. Em 2010, já na Red Bull, dá início a um trajeto de triunfos e de dominância, com quatro títulos do mundo. Em 2015 transfere-se para a Ferrari, na qual obteve mais alguns triunfos, mas não o título mundial tão almejado. Na temporada de 2021, transfere-se para a Aston Martin, equipa em que está atualmente.