A Toyota é uma das marcas mais empenhadas no desenvolvimento das potencialidades do hidrogénio para o setor da mobilidade, tendo já em comercialização a segunda geração do Mirai, berlina com pilha de combustível a hidrogénio, mas estendendo os seus horizontes para outras utilizações, mais concretamente na manutenção dos motores de combustão.
Para tal, irá voltar a utilizar o motor de três cilindros sobrealimentado convertido para funcionar a hidrogénio em situação de competição, neste caso precisamente num GR Yaris H2 que será pilotado nos troços do rali belga pelo tetracampeão do mundo de ralis, Juha Kankkunen, que estará assim de regresso também à alta roda da competição.
Porém, este Yaris a hidrogénio não fará parte da lista de participantes em termos de resultados, sendo autorizado a fazer uma passagem diária num dos troços de cada dia do Rali de Ypres, antes da abertura oficial do troço para os carros participantes, sendo visto como um teste em condições reais de utilização e não um participante
Esta é mais uma das apostas da Toyota Gazoo na procura de novas soluções para atingir a neutralidade carbónica, não se cingindo à ideia da eletrificação para todos os tipos de utilização. Além do hidrogénio, a Toyota, a par de construtores como a Mazda, também está empenhada em desenvolver combustíveis sustentáveis que permitam baixar drasticamente as emissões de CO2 sem obrigar à alteração de componentes dos motores de combustão em muitos dos automóveis atuais.
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