Uma gala na Exponor, onde está instalada, uma vez mais, toda a estrutura do rali, conta com a presença de vários campeões do mundo – Rohl, Sainz, Biasion, Vatanen, Gronhölm, Tanak, Ogier, Loeb, Solberg e de outras lendas dos ralis — Michéle Mouton entre outras — e de muitos carros emblemáticos que fizeram a história do WRC e estão patentes numa exposição.
Entre os pilotos em ação, destacam-se dois campeões do mundo ainda no ativo: os franceses– Sebastien Loeb e Sebastien Ogier,. Ao todo, conquistaram 17 títulos e não têm este ano, um programa completo.
A exemplo do que sucedeu no Monte Carlo, ambos vão, certamente, travar novo duelo, uma espécie de tira-teimas, entre Loeb, ao volante de um Ford Puma, vencedor na abertura da época, e Ogier, em Toyota Yaris.
Líder destacado do WRC, com 29 pontos de vantagem, o jovem finlandês Kalle Rovanpera, da Toyota, com apenas 21 anos, venceu os dois últimos ralis – Suécia e Croácia. O filho do antigo piloto Harri Rovanpera, o mais novo de sempre a vencer um rali do WRC, tem uma missão difícil pela frente: é o 1.º na estrada, uma desvantagem nos ralis em piso de terra.
O trio da Hyundai — Thierry Neuville, vice-líder do campeonato; Ott Tanak e Dani Sordo – está entre os favoritos à vitória neste rali que conta ainda para o WRC 2(41 inscritos!), WRC 3 (JWRC), CPR e trofúes Paugeoit rally Cup Iberica e Toyota Gaazoo Racing Iberian Cup.Em termos nacionais, Armindo Araújo, em Skoda Fabia , lidera o campeonato, mostra-se determinado para alcançar duplo objetivo: vencer a prova do CPR e ser o melhor português, proeza que já alcançou por 10 vezes.
O piloto de Santo Tirso tem de contar com a oposição de Bruno Magalhães e de Ricardo Teodósio, ambos em Hyundai i20, e de Miguel Correia, em Skoda Fabia, vice-líder do CPR; e de José Pedro Fontes (Citroën C3).
Coimbra abre o programa
Pela 1.ª vez, o Rali de Portugal vai ter, este ano, três superespeciais:logo a abrir, no dia 19 de maio, 5.ª feira, após o skakedown matinal em Baltar/Paredes, o troço-espetáculo de Coimbra, ao início da noite, terá como palco um traçado citadino com 2,82 km de extensão.
Dia 21 de maio, sábado, a superespecial do Porto, colocará ponto final na etapa mais extensa, após duas passagens por Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, o histórico maior troço cronometrado do rali.
A fechar, na manhã de domingo, 22 de maio, a curta etapa minhota: Felgueiras, Montim e Fafe, por duas vezes.
A derradeira passagem pela última destas classificativas será a power stage, que dá pontos-extra.
Ao todo, 22 especiais, somando 330,16 km.