A questão da aerodinâmica será simplificada de modo a ser possível controlar melhor os custos, com os construtores a poderem apenas utilizar uma versão de carroçaria durante toda a época. Como se sabe, hoje em dia utilizam duas. De resto, nada muda significativamente face ao regulamento atual, mantêm-se as unidades motrizes com dois sistemas híbridos e um limite energético de oito megajoules. A forma encontrada para poupar foi aumentar a quilometragem que essas unidades motrizes vão ter que fazer o mesmo sucedendo com as caixas de velocidades.
Outra decisão tomada foi o impedimento de serem construídos carros completamente novos de um ano para o outro, sendo no entanto possível escolher uma de três áreas-chave, aerodinâmica, motor e chassis, e mudá-lo. Mas só uma das três. A exemplo do que já sucede há muito na Fórmula 1, também o número de horas no túnel de vento vai ser diminuído, para 600 horas, sendo que as equipas também terão que passar a ser menores, passando de 65 elementos para 50. Outro pormenor “para a fotografia” tem a ver com o facto do primeiro quilómetro após os reabastecimentos passar a ter que ser feito apenas em modo eléctrico, numa medida que deverá ser incrementada no futuro. Ideias, não faltam. De resto, a segurança não foi esquecida nos novos regulamentos, pois os cockpits passarão a ser maiores, mais altos 8 cm e mais largos.