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WRC 2020: Hyundai e Toyota prometem luta de estrelas

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O Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) está prestes a voltar às estradas para mais uma edição, com a luta pelos campeonatos a cingir-se às marcas Toyota, Hyundai e Ford (M-Sport) depois do abandono da Citroën no final da época passada. A primeira prova de 2020 volta a ser o histórico Rali de Monte Carlo, palco de grandes duelos e de muita imprevisibilidade.

Tendo perdido uma vez mais o título de pilotos em 2019, a Hyundai aposta forte no título que lhe tem escapado. Depois de conquistar o de construtores em 2019, surpreendeu com a contratação do campeão Ott Tanak, juntando-o ao belga Thierry Neuville, um dos três pilotos de topo unanimemente reconhecidos como capazes de discutir o título e que, de facto, o têm feito nos dois últimos anos.

“O ano começa com aquele que é, provavelmente, o evento mais difícil do ano e é importante somar pontos desde o início”, destacou Tanak, o campeão em título. “O Rali de Monte Carlo é um evento difícil e a escolha de pneus será fundamental”, avisou, por sua vez, Neuville, segundo classificado em Monte Carlo em 2019.

A dupla terá a companhia do nove vezes campeão mundial, o francês Sébastien Loeb, que vai tentar ajudar a somar pontos para o campeonato.

Já a Toyota, gerida pelo antigo tetracampeão mundial, o finlandês Tommi Makkinen, perdeu a sua grande arma, o campeão em título Ott Tanak, seduzido pelos milhões da coreana Hyundai, campeã de construtores. No entanto, a equipa nipónica não se fez rogada e partiu para a contratação da grande estrela do campeonato, Sébastien Ogier, num ato que acabou por também levar ao abandono da Citroën a nível oficial antes da grande mudança de regulamentos que se prevê para 2021.

Ogier terá como companheiros de equipa o galês Elfyn Evans (chega da M-Sport Ford) e a estrela emergente finlandesa Kalle Rovanperä, que entraram para os lugares do irlandês Kris Meeke e do finlandês Jari-Matti Latvala.

“Estou entusiasmado por me estrear com a Toyota. Cada carro tem as suas próprias características e são precisos alguns quilómetros para aprendermos, mas, até agora, tem corrido bem”, disse Ogier, apostado em “lutar pelo sétimo título”, numa equipa gerida por aquele que foi o seu “primeiro ídolo nos ralis” e naquele que, provavelmente, será o último ano de competição.

Resta a M-Sport, estrutura do britânico Malcolm Wilson que coloca em prova os Ford Fiesta WRC. A equipa recuperou o finlandês Esapekka Lappi, que perdeu o lugar com a saída da Citroën, juntando-o ao também finlandês Teemo Suninen e ao britânico Gus Greensmith, terceiro classificado do WRC2 em 2019.

Com a desistência do Chile, o campeonato terá as mesmas 13 provas que nos anos anteriores, com o Rali de Portugal a surgir a concluir a primeira metade, de 21 a 24 de maio. Desta vez, a Austrália fica de fora, cabendo ao Japão a honra de encerrar as contas, a 22 de novembro.

Calendário completo de 2020:
Rali de Monte Carlo – 26 de janeiro
Rali da Suécia – 16 de fevereiro
Rali do México -15 de março
Rali da Argentina – 26 de abril
Rali de Portugal – 24 de maio
Rali de Itália – 7 de junho
Rali do Quénia – 19 de julho
Rali da Finlândia – 9 de agosto
Rali da Nova Zelândia – 6 de setembro
Rali da Turquia – 27 de setembro
Rali da Alemanha – 18 de outubro
Rali da Grã-Bretanha – 1 de novembro
Rali do Japão – 22 de novembro