Alemanha: Ainda é cedo para “enterrar” o motor de combustão

27/07/2017

Não querendo já seguir os caminhos de países como França e Reino Unido, a Alemanha admite que ainda é cedo para falar do final dos motores de combustão interna, recusando por isso o estabelecimento de uma meta temporal para proibir a sua venda.

A indicação foi dada pelo ministro dos Transportes da Alemanha, para quem os motores de combustão interna poderão ainda ser alvo de muitos desenvolvimentos e, assim, coexistir com as novas tecnologias elétricas que estão a ser evoluídas pelos construtores.

“Eu acho que não faz muito sentido falar já hoje de conseguirmos enterrar o motor de combustão”, disse Alexander Dobrindt, admitindo, no entanto, que “a eletromobilidade vai ser o futuro”, apesar de não ser claro ainda que forma vai tomar e quando isso vai acontecer.

A Alemanha é a sede de grandes empresas automóveis como a Volkswagen, Daimler e BMW, que constituem parte de uma indústria que está a procurar uma saída para o problema das emissões poluentes. Este é, aliás, um dos principais temas em discussão num encontro com os responsáveis automóveis na próxima semana.

O Reino Unido e a França, entre outros países, anunciaram já que a partir de 2040 será proibida a construção de automóveis que usem gasóleo ou gasolina como combustíveis, potenciando a aposta no desenvolvimento de mais carros elétricos. Além disso, num passo importante, a Volvo foi a primeira marca a admitir que apenas terá modelos híbridos ou elétricos a partir de 2019.

Com Lusa.

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