O estudo da universidade austríaca aponta para diferenças consideráveis entre os valores observados em testes de laboratório e as emissões reais, apontando que um número de fatores afetam a quantidade de poluentes emitidos, incluindo o comportamento do condutor ao volante ou o tempo parado no tráfego. Além do mais, o caso Dieselgate, com a falsificação de valores poluentes registados nos testes de consumo, contribuiu para uma falta de confiança nos resultados oficiais.
Desta forma, os investigadores de Innsbruck usaram um método diferente de recolha de dados, que lhes permitiu controlar os resquícios de gases no ar por um longo período, e chegaram à conclusão que as emissões de nitróxidos eram até quatro vezes superior ao esperado. A maior parte das emissões destes gás são feitas por motores Diesel, e os nitróxidos contribuem para a formação de ozono à superfície, um gás que tem uma função na alta atmosfera, mas que pode causar sérios problemas à saúde do público.