A Tesla está determinada em entrar em força no negócio da produção e distribuição de energia através da sua participação na SolarCity. O mais recente e aparatoso projeto da empresa de Elon Musk é uma gigantesca fábrica de energia solar na ilha de Kauai, no Havai.

A capacidade instalada consiste num complexo de baterias capaz de gerar 52 megawats por hora, conjugada com uma “quinta” solar de 13 megawats da SolarCity. Tal como a grelha de baterias solares já anteriormente instaladas na ilha de Ta´u em Samoa, o complexo utiliza as baterias Tesla Powerpack 2 produzidas na Gigafactory da Tesla no Nevada.

O acordo com as autoridades da ilha compreende apenas a compra de energia e não a instalação do complexo. A Tesla calcula que a ilha vai poder reduzir a utilização de combustíveis fósseis (que alimentam os geradores) em cerca de 1.6 milhões de galões por ano. O contrato de exploração de energia solar e posterior venda é válido por 20 anos e o preço fixado é de 13,9 cêntimos por kilowatt/hora.

Esta é a maior unidade de produção e armazenamento de energia solar que a Tesla criou desde que adquiriu a SolarCity no ano passado por 2,6 biliões de dólares, e que demonstra que a empresa pretende ser um major player não só no negócio da mobilidade e dos automóveis, mas também no setor energético. Na altura da altura da compra da SolarCity a Tesla afirmou em comunicado que: “Vamos trabalhar com fornecedores de energia no mundo inteiro, no sentido de ultrapassar barreiras e construírem eles próprios redes de energia sustentáveis.”