M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A substituição dos automóveis com os poluentes motores de combustão pelos elétricos é fácil de fazer, a médio prazo, no mundo industrializado. A Europa e América do Norte podem implementar facilmente a infraestrutura que permite aos caros elétricos tornarem-se práticos para utilização normal. Mas e em países com um baixo nível de industrialização? A Universidade Técnica de Munique tem a resposta, com o aCar.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O carro a gasolina ainda é a forma mais simples de cobrir grandes distâncias, e muitos países não têm distribuição de eletricidade às populações mais desfavorecidas, especialmente em África. Por isso, o aCar foi desenhado para ser o mais eficiente possível na recolha de energia, podendo ser carregado em qualquer tomada normal (uma operação que demora sete horas), mas aproveitando também painéis solares montados no tejadilho, ou células que podem ser montadas à volta do veículo. A escolha de um carro elétrico também tem como objetivo reduzir os custos de manutenção, e o aCar não deve custar mais de 10 mil euros.

O aCar tem uma bateria de 20 kWh, que fornece energia a dois motores de 8 kW, para uma potência total de 22 cv. Com os dois pequenos motores, e para lidar com as complicadas estradas africanas, dispõe de tração às quatro rodas. Isto é suficiente para permitir ao aCar percorrer uma distância máxima de 80 km a uma velocidade máxima de 60 km/h. O chassis rolante com cabina pesa 800 kg, e pode ser equipado com módulos que são fáceis de retirar, podendo escolher entre vários tipos de compartimentos de carga ou um para passageiros, podendo transportar até uma tonelada.

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