Contudo, para 2018, vida nova para a DS. Os modelos que surgiram desde 2011 com a insígnia DS mantêm-se à venda – os DS3, DS4, DS4 Crossback e DS5 -, mas é com o novo DS7 Crossback que a marca francesa parte para um novo capítulo. Cada vez mais distante da Citroën que foi entidade ‘matriarca’.
Esta é também a visão de Eric Apode, diretor de produto e de desenvolvimento da DS, que confia estar agora terminada qualquer hipótese de confusão entre as marcas Citroën e DS.
“Quisemos traçar uma imagem e uma marca vincadamente diferente, seguindo um novo caminho. Acreditamos que essa confusão deixará de existir. Temos um estilo muito agressivo e esse é um dos quatro pilares que fazem parte da DS, sendo os outros o refinamento, a tecnologia e a sabedoria francesa. Com o novo DS7 Crossback temos um produto que, penso, respeita essas filosofias e permite à DS entrar definitivamente numa nova fase”, referiu Apode, aludindo a este posicionamento mais luxuoso da DS.
De acordo com o mesmo responsável, quem procura um DS, fá-lo porque quer algo diferente, daí a aposta em elementos de design tão destacados, sobretudo no interior, onde a abordagem do requinte e conforto é mais vanguardista. Mesmo que o exterior deste novo modelo também o seja, conforme reconheceu este responsável.
Com uma gama de seis modelos em ‘rampa de lançamento’, a começar por este SUV DS7, mas com um novo modelo por ano no futuro a curto-prazo, outro dos critérios que fará os clientes olharem para a DS como uma marca 100% autónoma (mesmo que sob a alçada do Grupo PSA) será a “adoção de uma rede de concessionários dedicados”, uma estreia absoluta que será importante para dar à DS uma visão única e separada, com diversos pontos de venda previstos para os próximos anos.
Quanto à previsível comparação com outras marcas do segmento superior, como a Audi, BMW ou Mercedes-Benz, Apode está confiante nos atributos diferenciadores da DS, nomeadamente ao dispor de uma capacidade de “oferecer algo diferente, um produto que se demarque e seja diferente. Se for apenas uma imitação, não vale de muito” chegarmos ao mercado com as nossas propostas.
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