O princípio é que a qualidade ao mais ínfimo pormenor é sempre um investimento, apesar do custo extra que representa, pois contribui para uma maior rentabilidade do construtor, graças à maior satisfação do cliente, ao reforço da imagem de marca e aos menores custos relacionados com reclamações, reposições e recalls. Esta é também a base que leva a que 2/3 dos Porsche alguma vez construídos ainda hoje circulem.
Nascida em 1953, quando a produção do 356 se deslocou da Áustria para a Alemanha, Zuffenhausen empregava 320 colaboradores, número que em 2017 chegou a 5237. Do mesmo modo, no ano de inauguração saíram das linhas de montagem 1601 unidades, crescendo para 15.878 automóveis produzidos até final do ano passado.
A unidade de Zuffenhausen divide-se por Carroçaria, Pintura, Montagem, Módulo de produção (motores), Revestimentos de habitáculo, Qualidade, Logística e Planeamento, com procedimentos altamente robotizados e transportes internos autónomos.
Do staff total da fábrica, 5500 colaboradores são dedicados à produção, e as linhas de montagem têm ciclos de 3 minutos para produzir 250 automóveis e mais de 550 motores por dia. O 911 é o mais ‘trabalhoso’ do lote, já que cada unidade exige 4 dias de mão-de-obra até estar completa.Zuffenhausen prepara-se agora para o maior dos desafios: a produção do primeiro modelo Porsche totalmente elétrico, o Taycan, que deverá chegar ao mercado em 2020.
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