Pão é das melhores coisas da vida. Mas nunca mais comi um tão bom como aquele que o meu tio preparava, na praia de Pedrógão, onde passei grande parte dos verões na infância. Era um mês inteiro de alegre repetição: ser peixe de mar, até a pele dos dedos ficar engelhada; comprar livros de banda desenhada no quiosque, devorados em menos tempo do que demorava a fazer a digestão (nem pensar em ir para a água antes de passadas duas ou três horas, condicionamento que, de algum modo, me ficou); subir tão alto nos baloiços que o Mundo parecia outro; […]
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