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Crónica de Paula Ferreira: A minha praia cheirava a caril

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É um recuo de décadas, uma espécie de viagem até à infância. Ao tempo dos verões longos, de dias sem fim, estendidos de junho ao final de setembro, às vezes a entrar ainda um bocadinho por outubro. Desses dias, guardo uma memória em tons dourados, a cor da areia, entre a foz do rio e a curva, distante, onde uma rocha comprida mergulhava no mar e era a marca clara do fim daquele mundo. O silêncio só era interrompido pelas ondas e pelo gorjeio agreste das gaivotas, rente à noite, quando o sol se escondia lá longe, na América, dizíamos […]

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