Fica a sensação de recuo de décadas, quando me deixo perder pelas ruas do Porto. Tristes, cinzentas, sem gente. Mesmo os autóctones rareiam. Volto ao tempo dos domingos na cidade despovoada, quando raramente nos cruzávamos com alguém nas ruas. Não é domingo. É início de tarde numa semana de julho: desço a Rua 31 de Janeiro, a tristeza invade-me. A rua quase deserta, montras cobertas de papéis, sinal de um fim inesperado. No horizonte, a Torre dos Clérigos, a rua subindo sem automóveis, um ou dois transeuntes como prova de vida. Tão longe o tempo em que tínhamos de descer […]

Leia mais em www.evasoes.pt