Dois condutores designados, com duas posturas – metafóricas, e talvez até de condução – diferentes. Partilhar o habitáculo de um carro, mesmo um com tanto espaço interior como o do Opel Zafira, dá sempre azo a perspetivas diferentes da mesma experiência. Daí que este texto seja escrito a quatro mãos. Uma espécie de partitura de piano em que as melodias são quilómetros, e a harmonia é a soma dos lugares e pessoas que compõe uma “road trip”. Para já, conduz a maestrina, e o maestro aguarda. De mãos no volante e olhos atentos, seguimos confortáveis o traçado da estrada. O frio de inverno fica lá fora. Cá dentro, os bancos aquecem o corpo, enquanto o imenso azul do céu alentejano, […]