Está um grifo às voltas, junto à escarpa, e o Sol vai projetando a sombra do animal na parede da montanha. É um bailado hipnotizante o que se vê agora junto às Portas de Almourão, a garganta que o rio Ocreza escavou no relevo irregular de Proença-a-Nova. Naquele estreito entre os montes, a água corre rápida e a margem faz-se inacessível. Melhor vê-la do topo, galgando os trilhos que os rebanhos abriram na serra das Talhadas. Ali, do alto do desfiladeiro, a soma das desarmonias parece compor uma paisagem perfeita. Nada bate certo. Tudo bate certo. Seja qual for o […]

Leia mais em www.evasoes.pt