Eu e o meu Porsche 914/4

13/07/2017

Segundo capítulo dedicado à paixão e as histórias que ligam os entusiastas da Porsche aos seus modelos de eleição.

Manuel Germano Raposo tem 65 anos e é reformado.

 

Qual a primeira recordação que tem da Porsche?
Em Ponta Delgada, onde nasci e vivi até aos 18 anos não existiam Porsches. Os primeiros que vi e lembro foram os que participavam na Volta à Ilha (S. Miguel), com Américo Nunes, Giovanni Salvi, António Borges, etc. A sua forma de andar e o seu som deixaram intrigado.

Quando decidiu que ia ter um Porsche?
Muita coisa se passou na minha vida até pensar que poderia realizar o sonho. Desde início dos anos 80 que o alimentei até 2007, altura em que decidi: Agora ou nunca!

Qual foi o seu primeiro automóvel da marca?
Um 911 ‘930’, de 1986.

Qual ou quais os Porsche que tem actualmente?
914/4 de 1973, 911 ‘930’ de 1986, 911 ‘964’ Carrera 2 de 1991 e 911 ‘996’ Turbo de 2002.

Qual o seu Porsche antigo preferido?
Difícil de escolher, pois são todos diferentes, mas todos iguais entregando sempre prazer a quem os conduz. Pela sua simplicidade e,sobretudo,por não despertar desejos de “corridas” por parte dos outros utilizadores da via pública, diria que o 914.

Qual o modelo actual que mais gostava de ter?
Cada modelo da Porsche supera o anterior, mas confesso que aquele que considero uma referência na tecnologia, e que gostaria de o ter é o 959!

Conte-nos um segredo ou uma história engraçada consigo e o seu Porsche
Quando decidi comprar um Porsche, e porque os preços em Portugal já estavam especulados, resolvi ir ver um ao Luxemburgo. Acordei com o vendedor que teria que levar o carro ao Centro Porsche local para ser visto e, sobretudo, fazer um teste de compressão e o “leak down test”, além dos “101 pontos” revistos pela Porsche. Fui à página web do Centro a procurar um contacto quando, para surpresa minha, encontrei um cavalheiro do serviço de vendas de sobrenome Raposo. Ora, com a certeza que não era meu familiar, embora com o mesmo sobrenome, resolvi ligar ao senhor, mas quem me atendeu foi a secretária do departamento que informou estar o cavalheiro na sua hora de almoço, mas que deixasse o nome e a forma de contacto que ele me retribuiria a chamada.
Claro que pensei que ninguém me ligaria, pois fazer uma chamada para Portugal…. Mas o tal senhor Raposo lá me ligou passados cerca de 30 minutos. Como esperava, lá falamos em Português (mais ou menos) e expliquei o que pretendia. Ouviu-me e acabou por me dizer que ele, por ser do serviço de vendas não poderia marcar nada comigo, mas que iria passar ao Chefe da Oficina cujo nome era Carlos, e, claro, também era Português. No dia e hora marcada lá levei o carro às oficinas para os testes, sendo que estes Portugueses do Luxemburgo foram de extrema utilidade. Acabei por não comprar este carro pois os testes revelaram necessidade de trabalhos que, depois de tentar negociar com o vendedor um novo preço, não foi possível o acordo.

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