Esta história surgiu quando Donald Trump anunciou uma moratória na entrada de emigrantes oriundos de sete países de maioria muçulmana e onde a sociedade civil está em situação periclitante. Em resposta, a Aliança de Taxistas de Nova York resolveu boicotar a tomada de passageiros no Aeroporto Internacional JFK. A Uber anunciou que iria realizar o serviço sem recorrer a tarifas adicionais de emergência, mas a mensagem foi recebida pelo público como uma tentativa de furar uma greve, algo a que o público nova-iorquino é avesso.
A hashtag #DeleteUber tornou-se rapidamente um dos principais tópicos no Twitter, associando-se ao sentimento anti-Trump e sendo percebido como uma forma de lucrar com a proibição da entrada de emigrantes. Entretanto, uma reportagem do jornal New York Times confirmou uma perda de mais de 200 mil clientes, que se viraram para a Lyft. Como resposta, Travis Kalanick, CEO da Uber, teve que anunciar doações a grupos de defesa dos direitos das minorias, como o ACLU, e deverá abandonar o seu posto de conselheiro da presidência.