O CR-Z representou para a Honda a reinterpretação moderna de um clássico das décadas de 1980 e 1990, o CRX, mas que não teve o sucesso que a marca japonesa pretendia. Com cerca de sete anos de existência, incluindo um facelift pelo meio, o coupé híbrido 2+2 terminou a sua produção em 2016. No entanto, a sigla parece não estar morta, já que a Honda voltou a registar a designação nos Estados Unidos da América (EUA).

Com a sua aposta na eletrificação e com a tentativa de manter uma imagem desportiva, a adoção por um modelo híbrido ou mesmo elétrico poderia fazer muito mais sentido agora do que aquando do lançamento do CR-Z original, em 2010, quando a indústria automóvel ainda não tinha uma aposta firme nesta tecnologia.

De acordo com o site MotorTrend, a Honda terá patenteado a designação CR-Z uma vez mais no departamento de patentes dos Estados Unidos (USPTO) a 29 de julho, deixando assim entender que a marca estará a pensar lançar um novo coupé desportivo. Outra opção, também muito forte, poderá passar apenas pela proteção da designação por parte da companhia japonesa.

Há alguns anos, chegou-se a falar na possibilidade de a Honda vir a criar uma gama de desportivos, que incluiria o NSX e o Civic Type R e um terceiro elemento, que nunca chegou a aparecer.

No entanto, tendo em conta que a Honda anunciou recentemente o cancelamento do Civic Coupé nos Estados Unidos da América, o único mercado onde se vendia, a repetição de uma aposta no mercado dos coupés seria arriscada, sobretudo numa época em que todos os construtores decidiram repensar os seus orçamentos à luz da pandemia de Covid-19. Única solução para contornar essa questão seria com o recurso à nova plataforma do Honda e, que é utilizada de forma alterada também no novo Jazz Hybrid, podendo assim servir de argumento de marketing.

Quer saber mais sobre o CR-Z? Leia o artigo em baixo, que passa em revista o historial deste modelo.

Honda CR-Z: O herdeiro incompreendido

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