A Citroën surpreendeu quando, na apresentação internacional, confirmou a sua intenção de que o novo C4 X apenas chegaria a Portugal na sua faceta 100% elétrica, ou seja, a ë-C4 X, numa medida tomada em conjunto entre 14 mercados e que tinha por objetivo mostrar, acima de tudo, o empenho para com a eletrificação na Europa.
Adicionalmente, tratou-se também de uma resposta a constrangimentos de produção associados aos modelos com motores térmicos que, numa primeira fase, não estavam disponíveis. Porém, atendendo a diversos fatores, como uma melhoria na produção, nos processos de configuração e em resposta também à apetência dos próprios mercados pelas versões com motores de combustão, a Citroën decidiu alargar a sua oferta do C4 X para incluir também variantes a gasolina e gasóleo.
Nada se altera, porém, em termos estéticos e técnicos (além da óbvia substituição do sistema elétrico de tração), pelo que o visual mais dinâmico do ë-C4 X será mantido.
Previstos para chegarem neste verão, estarão disponíveis dois motores a gasolina, 1.2 Puretech de 100 CV com caixa manual de cinco velocidades (apenas no nível de equipamento mais baixo Feel) e 1.2 Puretech de 130 CV, e uma opção a gasóleo, com base no 1.5 BlueHdi de 130 CV, sendo que ambos os blocos estão associados a caixas automáticas de oito velocidades (EAT8) e disponíveis nos níveis de equipamento intermédios.
As versões térmicas são vistas pelos responsáveis da Citroën em Portugal como complemento da gama, sendo que a versão elétrica mantém o seu estatuto de “ator” principal. Porém, atendendo ao facto de ainda haver quem não está decidida a dar o passo para a eletrificação a 100%, a marca optou por trazer também as versões térmicas.Ainda sem preços definidos, sabe-se que as encomendas devem abrir dentro de duas semanas, estando em finalização a lista de preços que terá em conta diversas circunstâncias, como os custos de produção ou a fiscalidade nacional.
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