Aglutinando sobre uma única marca os modelos e projetos desportivos da Alpine Cars, Renault Sport Cars e Renault Sport Racing, a Alpine pretende assumir-se como uma marca de automóveis desportivos mais exclusivos e com um foco cada vez mais eletrificados. Marca especializada, a aposta na Fórmula 1 continuará já em 2021, assumindo o papel da Renault na modalidade.

A Alpine conta com uma gloriosa herança da competição e com especialistas altamente qualificados que produzem o modelo A110, na fábrica de Dieppe. A partir de agora, a marca gaulesa passará a contar com os recursos do Grupo Renault e da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que incluem tecnologias como a plataforma EV partilhada, a presença industrial global do grupo, o acesso a uma estrutura de compras profissional que permitirá garantir a otimização dos custos, sem esquecer também o acesso privilegiado à rede de distribuição global e os serviços financeiros da RCI.

A Renault Sport Cars é formada por uma equipa de 300 pessoas, mestres no desenvolvimento de automóveis desportivos. Especialistas que deram ao Grupo Renault modelos icónicos como o Renault 5 Turbo, Clio V6, Mégane R.S. Trophy e o novo Alpine A110. Bem maior, a estrutura da Renault Sport Racing e F1 depende de 1200 pessoas que desenvolvem, ao nível do desporto automóvel, o equivalente aos mais exigentes “desafios da relojoaria”, concentrando alguns dos maiores especialistas em aerodinâmica, mecânica e engenharia de motores.

Enquanto categoria rainha do desporto automóvel, a Fórmula 1 oferece uma imensa plataforma de marketing e representa uma oportunidade única para fortalecer, globalmente, a imagem da marca Alpine.

O objetivo é atingir a rentabilidade em 2025, incluindo os investimentos na competição automóvel.

‘Garagem’ Alpine 100% elétrica

Assente em três modelos (para já), o plano de produto da Alpine abrange três tipologias de modelos diferentes, embora todos eles partilhem a motorização 100% elétrica: um compacto desportivo de segmento B baseado na plataforma CMF-B EV da aliança, um crossover desportivo (segmento C), baseado na plataforma CMF-EV da aliança e, por fim, um desportivo desenvolvido em conjunto com a Lotus, que será substituto do A110.

Este último resulta de um acordo estabelecido entre o Grupo Renault e o Grupo Lotus para uma cooperação em diversos domínios de cooperação. As equipas da Alpine e da Lotus comprometem-se a conduzir um abrangente estudo de viabilidade para as áreas de engenharia e conceção, para o desenvolvimento conjunto de um automóvel desportivo 100% elétrico, aproveitando os recursos, o “know how” e as instalações das respetivas marcas, em França e no Reino Unido.

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A próxima geração de produtos Alpine será baseada nas mais recentes inovações do Grupo Renault, e beneficiará da tecnologia e da experiência na F1: eficiente gestão da energia, sistemas de segurança e soluções de conectividade procedentes do elevado desempenho da F1 em matéria de análise e processamento de dados, que se traduzirão numa vantagem competitiva para os produtos Alpine.

“A nova entidade Alpine combina três marcas com ativos e áreas de excelência distintas, em prol de uma empresa única e autónoma. O ‘know-how’ da nossa fábrica de Dieppe, e a excelência da engenharia das nossas equipas de F1 e da Renault Sport, brilharão com a nossa gama 100% elétrica e tecnológica, ancorando assim o nome ‘Alpine’ no futuro. Estaremos nas pistas e nas estradas, de forma autêntica, com a mais elevada tecnologia e seremos disruptivos e apaixonados”, refere Laurent Rossi, Diretor-geral da Alpine.

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