M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Bugatti anda há anos a apregoar que constrói o carro mais rápido do mundo, mas há quatro anos que isso não é verdade. Um pequeno construtor americano, a Hennessey, tem o recorde desde 2014, com o Venom GT, que foi medido a 435 km/h. E agora a marca prepara-se para pulverizar esse recorde, pois amanhã vai revelar ao mundo, no Salão SEMA, em Las Vegas, o Venom F5, que vai ter um motor de 1500 cv, capaz de uma velocidade projetada de 467 km/h, mas o sonho é atingir os 482 km/h, a barreira mística das 300 milhas por hora.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Mas quem são estes desconhecidos, que não só batem a famosa Bugatti, como também a Koenigsegg, marca apreciada pelos especialistas? A América do Norte nem sequer tem uma tradição profunda nos supercarros. E os mais puristas até deverão desdenhar as humildes origens da Hennessey Performance Engineering, casa de tuning fundada em 1991 pelo engenheiro John Hennessey. Desde então, especializaram-se em preparar típicos muscle cars americanos, como o Ford Mustang, Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, mas também berlinas de luxo da Cadillac, SUVs e pick-ups da Ford, Jeep e GMC, e até versões especiais do Dodge Viper e Lamborghini Huracan com 1000 cv.

Em 2010, a Hennessey criou a divisão Hennessey Special Vehicles, para começar a produzir o Venom GT, que combinava o chassis do Lotus Exige com um motor LSX, construído pela Chevrolet para ser usado em corridas de dragsters, com versões de mais de 1200 ou 1400 cv. Uma única variante descapotável foi criada para Steven Tyler, vocalista dos Aerosmith. Ao contrário do Venom GT, o Venom F5 vai ter o seu próprio chassis, construído na América do Norte, e vai ultrapassar os 1500 cv.

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