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Bugatti mais caro do mundo está pronto para o seu dono misterioso

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O automóvel mais exclusivo do mundo, o Bugatti La Voiture Noire, com um preço superior a 11 milhões de euros (antes de impostos), está finalmente concluído, com a sua entrega ao cliente final prevista para breve.

Encomendado por um colecionador apaixonado pela marca francesa, o Bugatti La Voiture Noire presta homenagem ao Type 57 SC Atlantic cuja produção não superou as quatro unidades e que, na sua época, foi o automóvel mais veloz e requintado, igualmente ao alcance de poucos. O nome ‘La Voiture Noire’ (a viatura negra) foi atribuído por Jean Bugatti, filho de Ettore, fundador da companhia, à unidade que conduzia. Aquela unidade viria a desaparecer sem deixar rasto antes da Segunda Guerra Mundial, temendo-se que tenha sido destruída em consequência do confronto, mas o seu destino permanece mesmo como um mistério. Por esse motivo, tem um valor incalculável.

Por oposição, o La Voiture Noire agora produzido tem um valor mais definido, superando os 11 milhões de euros, sem impostos, tendo sido encomendado por um cliente muito especial mas ainda sem se conhecer o seu dono.

“Com o La Voiture Noire completo, estamos a demonstrar uma vez mais que desenvolvemos os hipercarros mais sofisticados do mundo com a utilização visível da fibra de carbono em preto e o visual escultural de cortar a respiração especialmente elegante. É um verdadeiro ‘grand tourer’ que passou de visão a realidade – um projeto único que simboliza a total criatividade e capacidade artística da Bugatti”, refere Stephan Winkelmann, Presidente da marca de luxo.

A ideia para esta homenagem surgiu na mente do Diretor de Design da marca, Achim Anscheidt, há mais de 20 anos, mas apenas recentemente conseguiu concretizá-la, lembrando que “nenhum outro veículo na longa história da Bugatti adquiriu o mesmo estatuto lendário que o Type 57 SC Atlantic e se tornou sinónimo da marca”.

Assim, a equipa de engenharia e de design da Bugatti procurou obter um desenho minimalista, como o do Atlantic, graças a uma redução das linhas ao essencial e à ausência de uma grande asa traseira. Reinterpretando o conceito do modelo original, adotou-se uma ‘barbatana’ dorsal ao centro, com a carroçaria a ter uma cor negra, criada ao deixar a fibra de carbono visível, mas com um acabamento especial que invalida os reflexos para maior dramatismo.

Outros elementos distintivos são as células individuais da grelha dianteira produzidas numa impressora 3D, a iluminação traseira com recurso a uma linha única e as seis saídas de escape. O interior foi produzido inteiramente em couro na tonalidade Havana Brown, tendo por inspiração o modelo histórico. Cada parte deste novo modelo foi e continuará a ser sujeita – até à entrega ao seu comprador misterioso – a um rigoroso processo de testes e de resistência para garantir que estão à altura dos padrões da Bugatti.

“Embora o La Voiture Noire seja um modelo único, passámos dois anos a usar o veículo de testes para desenvolver e testar todas as áreas como o comportamento e a segurança da condução para que possa ser aprovado”, explica Pierre Rommelfanger, Diretor de Projetos Personalizados à medida da Bugatti.