Para o Grupo BMW, este princípio é chave, como explica o Vice-Presidente da área digital da companhia bávara, Cristoph Grote. “Os nossos clientes já beneficiam diretamente da inteligência de enxame da nossa frota de automóveis conectados atualmente. Os veículos inteligentes usam os seus sensores para recolherem informações de trânsito, espaços de estacionamento, situações de perigo ou sinais de trânsito, por exemplo”.
Estes dados são agregados de forma anónima na nuvem da BMW e avaliados com a ajuda de ‘machine learning’. Informação relevante é depois devolvida aos veículos, dependendo das situações específicas. Isso dá a cada veículo individual o acesso ao conhecimento coletivo de 14 milhões e, nalguns campos, o enxame vai ser saber possivelmente mais do que o ser humano”.
Porém, o novo BMW iNEXT será o primeiro carro da marca a dispor de Gigabit Ethernet, o que quer dizer que este elétrico terá velocidades de navegação em rede de até 30 GB/segundo, dispondo já de uma rede 5G. Desta forma, manter-se-á o padrão avançado de conectividade que permite tornar a condução mais segura.
A BMW já trabalha em processos de recolha de informação dos seus veículos há duas décadas, evoluindo dos tempos dos primeiros cartões SIM (os mesmos que eram usados para os telemóveis) em 1997 até ao fenómeno das ‘nuvens’ virtuais para acumulação e tratamento de dados ao abrigo da BMW ConnectedDrive. O iNEXT é o próximo passo no campo da conectividade associada ao automóvel.
Uma grande quantidade de sensores extremamente poderosos associados a 30 antenas e a uma arquitetura tecnológica na qual as funções complexas do software são agrupadas num conjunto de computadores de alta performance, transforma o BMW iNEXT num centro digital de ponta sobre rodas, abrindo o caminho para funções de grande complexidade.De acordo com a marca, a frota atualmente conectada de 14 milhões de unidades permite recolher até 25 milhões de sinais de trânsito por dia, angariando ainda um total de 30 quilómetros de mapa em alta-definição por cada segundo. Estes dados poderão ser usados depois na condução autónoma, tornando os processos de análise e avalição muito mais precisos.
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