Cupra Leon e Cupra Formentor. Dois modelos com o mesmo ADN e que comprovam a forte personalidade da marca dentro do universo Seat. A apresentação, realizada na Comporta, permitiu um primeiro contacto com ambos os modelos. Cada um deles com as suas virtudes.
Começando pelo Cupra Leon, disponível na carroçaria de cinco portas e na versão Sportstourer, o upgrade reside, sobretudo, no seu conjunto híbrido de alta performance.
Mas já lá vamos. Antes, importa referir o design moderno e que exibe: grelha com largos guarda-lamas e entradas de ar maiores, spoilers laterais que lhe dão um maior dinamismo e pormenores cromados negros, incluindo na moldura da grelha dianteira, asa frontal e espelhos retrovisores, que contrastam com a cor da carroçaria.
Leon eletrifica-se
A personalização é outro trunfo. Conta com duas pinturas mate exclusivas, Magnetic Tech Matt e Petrol Blue Matt, que se juntam a cores como Candy White, Magnetic Tech, Midnight Black and Urban Silver), e dois tons especiais (Desire Red and Graphene Grey). As opções são muitas. E combinam na perfeição com as jantes específicas de 19’’.Na traseira, nota para o indicador de mudança de direção dinâmico e para iluminação a toda a largura do modelo.
Ainda antes de entrar no habitáculo, o Cupra Leon projeta as boas-vindas, com o seu próprio logo, no chão. Para que não nos esqueçamos nunca da sua identidade. E no interior, a evolução é evidente. Desde o banco tipo bacquet, que se adequa, na perfeição, ao condutor, ao volante forrado a pele e ao Digital Cockpit. Todos os elementos respiram elegância, modernidade e tecnologia.
Mas o principal trunfo do Cupra Leon está escondido debaixo do capot. A oferta foca-se, para já, na versão PHEV de 245 cv, desenvolvida com base no motor 1.4 TSI a gasolina com 145 cv – ao qual se junta um motor elétrico de 115 cv e um conjunto de baterias de lítio com 13 kwh.
O Cupra contará ainda com três motorizações a gasolina com base no 2.0 turbo e potências de 245 e 310 cv, esta última apenas disponível na Sportstourer 4Drive.
Ponte forte do Cupra Leon é também a plataforma MQB Evo, uma tecnologia que torna o conjunto mais dinâmico.
Uma das novidades da versão plug-in é o sistema shift by wyre, conhecido na transmissão automática DSG.
A autonomia elétrica anunciada para o Leon é de 52 quilómetros (segundo a norma WLTP). A bateria carrega-se em três horas e meia com recurso a uma wallbox ou em seis horas, optando-se por uma tomada doméstica. Os consumos anunciados apontam para uma média de 1,3 l/km. As emissões de CO2 variam entre 29,7 e 33,5 g/km.
Formentor: 100% Cupra
O Cupra Formentor, nome herdado do cabo situado na ilha espanhola de Maiorca, é outra história. Ainda por escrever. Pode não ter um currículo com 50.000 unidades vendidas em quatro anos, como o Leon, mas é o primeiro modelo exclusivamente pensado e desenhado pela marca. Trata-se de um SUV com ar de desportivo e de identidade vincada, a piscar os olhos aos clientes que procuram exclusividade.
Tem 4,450mm de comprimento, 1,839mm de largura e 1,511mm de altura e uma habitabilidade é irrepreensível, muito graças a uma distância entre eixos de 2,680mm.
No topo desses motores estará o bloco 2.0 a gasolina com 310 cv e tração integral – já disponível por 47.030 euros.
Para que não haja dúvidas, a marca dividiu as designações: Cupra Formentor para as versões de potência inferiores a 245 cv e Cupra Formentor VZ (veloz) para as variantes com potência superior, nomeadamente, a de 310 cv.
O acesso à gama faz-se por intermédio dos motores 2.0 TDI e 1.5 TSI, ambos com 150 cv e caixa manual ou DSG (como opção). Junta-se a estas versões o 2.0 TSI 4Drive com 190 cv e o primeiro e-Hybrid, um plug-in com base no 1.4 TSI e 204 cv e transmissão automática.
A oferta do Formentor VZ começa com o 2.0 TSI de 245 cv DSG com tração dianteira, juntamente com o híbrido plug-in CUPRA Formentor VZ e-Hybrid 1.4 TSI de 245 cv DSG, também com tração às rodas dianteiras, sendo a variante
Formentor VZ 2.0 TSI 310CV DSG 4Drive, a mais elitista.
As prestações desta versão são empolgantes: 4,9 segundos nos 0-100 e 250 km/h de velocidade máxima (limitados eletronicamente). O binário máximo é de 400 Nm.
Os consumos médios anunciados, segundo a norma WLTP, apontam para os 9,0 l/100 km e as emissões de CO2 variam entre as 186 e as 203 g/km. Como se pode ver, não faltam argumentos ao primeiro modelo com cunho 100% Cupra, para que seja longo o seu percurso.