Desde o seu lançamento na Europa, em 2010, que o Duster rapidamente ganhou estatuto de relevo pelo seu papel entre os SUV, tornando-os mais acessíveis num momento em que nem todas as marcas dispunham ainda de opções num segmento mais baixo. Além do aspeto robusto, o Duster destacou-se ainda pelas suas capacidades versáteis em pisos fora do asfalto, sobretudo quando equipado com sistema de tração integral.
O primeiro modelo foi concebido a partir de uma folha em branco, na medida em que não teve base em nenhum outro automóvel à venda. O objetivo era criar um automóvel robusto, fiável e versátil que se conduzisse como um modelo de tração integral, mas sem enjeitar princípios como os da economia e conforto. Transversal foi, claro, a ideia de que deveria permanecer acessível.
Tendo-se tornado num sucesso, o Duster mereceu uma segunda geração, que chegou ao mercado em 2017, seguindo um guião muito claro: manter o ADN do Duster original, nomeadamente o formato, e melhorar aqueles que já eram os seus pontos fortes. Após uma competição interna para a escolha dos melhores designs, o vencedor diferenciou-se pela silhueta mais musculada com uma linha de cintura elevada e grelha mais agressiva.
O princípio de desenvolvimento dos engenheiros da Dacia é conhecido por ‘Design-to-Cost’ (Design para Custo), no qual a abordagem compreende a oferta de produtos acessíveis e fiáveis que consigam ir ao encontro das expectativas dos clientes. Neste processo, o Duster sobressai pelo que oferece em termos de conveniência e robustez, tendo já enfrentado locais inóspitos como o gelo da Sibéria ou as areias quentes do deserto de Marrocos.
Com mais de 40 prémios já alcançados desde o seu lançamento em diferentes países, o Duster tornou-se num símbolo da Dacia. Na Roménia, a fábrica de Pitesti foi melhorada para acomodar a produção deste SUV, conseguindo construir um modelo a cada 63 segundos, o que dá uma média de 1000 Duster por dia.
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