A Bugatti já entregou a décima e última unidade do Centodieci, um dos hiperdesportivos mais raros e especiais alguma vez produzidos. Este modelo, sucessor espiritual do lendário EB110, representa também o ponto final numa era de personalização especial de automóveis da Bugatti.

O derradeiro destes modelos foi pintado em branco ‘Quartz White’ com um apontamentos em carbono pintado de preto na parte inferior da carroçaria, bem como grelhas em preto mate. As maxilas dos travões, pintadas em azul ‘Light Blue Sport’, também aplicada no logótipo, e a asa traseira em carbono preto estabelecem a ligação com o EB110 da década de 1990, reimaginando a tonalidade do azul Bugatti com que esse superdesportivo foi apresentado inicialmente.

O interior também apresenta revestimentos de pele em azul ‘Light Blue Sport’, enquanto os bancos, forro do tejadilho, painéis das portas, consola central e tapetes foram fabricados em padrão quadriculado simétrico, num formato especial concebido para o Centodieci.

Já no compartimento do motor encontra-se o motor W16 de 8.0 litros com uma potência de 1600 CV e uma aceleração dos zero aos 100 km/h em 2,4 segundos. A velocidade máxima está cifrada nos 380 km/h. Porém, a maioria dos melhoramentos foi aplicada na afinação dos componentes do chassis, nomeadamente ao nível da suspensão, com vista a tornar este automóvel tão especial ainda mais cativante em curva.

“O Centodieci combina todos os componentes da marca Bugatti num único pacote extraordinário: raridade, inovação, levado, capacidade artesanal e a performance incomparável”, refere Christophe Piochon, Presidente da Bugatti Automobiles, acrescentando que “toda a série limitada de dez foi tão procurada pelos nossos clientes que se vendeu mesmo antes de o Centodieci ter sido revelado oficialmente”.

A entrega da última unidade a um cliente (naturalmente, em condições de anonimato) representa o final de um processo extensivo de personalização e de aperfeiçoamento levado a cabo por diversos departamentos da marca francesa, que se pode dedicar plenamente à produção dos restantes exemplares do Chiron no Atelier de Molsheim – restam produzir menos de 100 dos 500 previstos –, seguindo-se depois a produção da série limitada W16 Mistral (99 unidades) e do Bolide (40 unidades), que só poderá ser conduzido em pista.

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