O novíssimo Ferrari 296 GTB já conta com um trabalho de tuning não oficial feito pela preparadora alemã DMC, que criou o DMC 296 ‘Squalo’, tornando o visual deste superdesportivo italiano híbrido ainda mais expressivo.

Apelidado de ‘Squalo’, que é a expressão italiana para ‘tubarão’, este Ferrari 296 foi trabalhado pela DMC com o intuito de fornecer uma maior agressividade dinâmica sem desvirtuar o acerto aerodinâmico feito originalmente pela marca italiana.

Assim, desenvolveu uma série de ‘suplementos’, como a própria DMC os apelida, que não só dizem respeito à estética, mas também ao elemento mecânico, já que a potência total é agora de 888 CV em comparação com os 830 CV da versão de base (combinando a potência do motor V6 de 3.0 litros com a unidade elétrica de 165 CV). A DMC adianta que todos as melhorias incidiram unicamente no motor térmico.

O motor não foi revisto, mas os ganhos na potência foram obtidos através de novos ajustes nas unidades eletrónicas de controlo do motor, com mapas específicos de atuação calibrados de forma diferente para a injeção e ignição. Além disso, foi também melhorado o controlo de pressão dos turbos para obter um valor mais alto de potência e também a resposta do pedal do acelerador.

Só com estes ajustes, a potência do motor V6 passou de 653 CV para 723 CV, acelerando dos zero aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos e cruzando os 200 km/h em exercício idêntico em 7,1 segundos. Já a velocidade máxima supera os 308 km/h.

Mas os engenheiros da companhia de Düsseldorf trabalharam noutros campos, com o desenvolvimento de componentes específicos em carbono para o DMC 296 ‘Squalo’, não só suportando o incremento da potência, mas também criando um visual mais feroz como… um tubarão. As jantes de 21 polegadas à frente e de 22 polegadas atrás foram desenvolvidas em parceria com a Pur Wheels, do Canadá, preenchendo de forma otimizada as cavas das rodas, ao passo que a suspensão foi também melhorada, com uma redução da altura ao solo em 35 mm.

Aerodinâmica em foco

Elemento fundamental nos desportivos, a aerodinâmica esteve no topo dos objetivos dos engenheiros da DMC no momento de conceber esta versão, recorrendo a tecnologias de simulação computacional de aerodinâmica para desenvolver um kit estético que torna o modelo mais eficiente e eficaz. Todos os componentes foram criados com carbono com revestimento mate ou brilhante.

Na traseira, o spoiler superior acrescenta pressão aerodinâmica e uma agressividade suplementar, com a DMC a adiantar que se tornou necessário devido ao aumento de potência. As saias laterais montam-se diretamente nos painéis laterais e dão ao Ferrari uma aparência ainda mais baixa e agressiva.

O interior é também amplamente personalizável, com acabamentos diversos em Alcantara e couro, com diversas cores e combinações disponíveis.

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