É um modelo com elevado significado para a Jeep, trazendo consigo uma série de novidades para a marca americana. Desde logo, a mais óbvia: é o primeiro automóvel sem motor térmico da Jeep, abrindo um novo capítulo para a marca, mas também é o primeiro a ser desenvolvido com a Europa em mente.
Na primeira ‘visita’ do Avenger a Portugal, num evento que contou com a presença do Brand Manager da Jeep para a Península Ibérica, Paulo Carelli, destacou-se o papel muito importante deste SUV elétrico numa fase em que toda a gama está agora eletrificada, juntando-se aos outros modelos eletrificados, sejam mild-hybrid (MHEV) ou híbridos plug-in (PHEV), os Compass, Wrangler e Renegade. E até mesmo nos Estados Unidos da América começam já a existir adeptos indefetíveis da eletrificação, com o Wrangler 4xe a ser o plug-in mais vendido naquele mercado.
Para a Europa há outras novidades a caminho: este ano chegará ainda o Grand Cherokee 4xe e espera-se também o lançamento do Wagoneer S, um grande SUV 100% elétrico com autonomia de 600 quilómetros e aceleração dos zero aos 100 km/h em 3,5 segundos. Só o nome é que ainda não está garantido, já que existe outro Wagoneer S nos EUA. Deste modo, até 2025, existirão quatro novos SUV eletrificados, sabendo-se ainda que o Recon, um SUV irreverente 100% elétrico, também está na calha.
Novos horizontes
Mesmo sem verem ‘ao vivo’ o novo Avenger, muitos entusiastas da marca manifestaram já o seu interesse no SUV elétrico, gerando já 220 encomendas confirmadas, enquanto na Europa ronda já as oito mil reservas. A ambição da Jeep é chegar a um leque de clientes mais amplo, pertencente a uma faixa etária mais jovem, urbana e ‘piscando o olho’ também ao público feminino.Embora tendo por base a plataforma adaptada eCMP, a Jeep procedeu a um trabalho de desenvolvimento específico, com cerca de 600 componentes específicos para este modelo, procurando incutir-lhe um cunho muito próprio, ao longo dos 4,08 metros de comprimento, menos 16 cm do que o Renegade. Todo o trabalho da marca passou por três pilares: o design, a capacidade e a tecnologia.
No ponto do design, a Jeep aponta que houve uma atenção muito particular ao design funcional, criando um modelo astuto com aspetos como os protetores de carroçaria a toda a volta para impedir riscos na carroçaria, mas também com grupos óticos retraídos face à carroçaria numa medida que representa um ganho potencial de 1000€ no caso de pequenos toques… Adicionalmente, o interior obedece a um imperativo de aproveitamento do espaço, com vários locais de arrumação, cinco lugares e bagageira com 355 litros de capacidade, a que se junta uma tampa da bagageira elétrica com abertura mãos-livres. Há ainda bancos em pele para maior conforto e tejadilho panorâmico, para fornecer maior luminosidade a bordo. Não obstante, também sentimos, desde já, que existem muitos revestimentos em plástico duro nas portas e tablier.
Quanto às capacidades, a Jeep promete a mesma competência fora do asfalto que a de outros modelos da marca, com ângulos de ataque e ventral de 20″, ângulo de saída de 32″ e distância ao solo de 200 mm.
Na vertente da tecnologia, há um novo sistema de infoentretenimento a bordo, assente em ecrã tátil de 10.25″, painel de bordo digital e diversos assistentes à condução.
Sempre com tração dianteira, o Avenger dispõe de diferentes modos de condução (Select Terrain) e controlo de velocidade em descida.
Após o lançamento da edição especial inaugural, a 1st Edition, a Jeep prepara agora o lançamento dos demais níveis de equipamento, com os preços a começarem nos 37.800€ para o Longitude (base, com elementos como as jantes de 16 polegadas), passando pelos 39.800€ do Altitude e terminando nos 42.800€ do nível de equipamento Summit, que é o mais completo.
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