Com o seu primeiro desportivo 100% elétrico prestes a chegar ao mercado, a CUPRA revela o papel importante que dois pilotos profissionais tiveram no processo de desenvolvimento, de forma a que o novo Born cumpra os seus propósitos de emoção ao volante.

Separados por mais de 3000 quilómetros, dois pilotos partilham o mesmo objetivo: garantir que o CUPRA Born seja capaz de oferecer uma experiência de condução emocionante. Com larga experiência profissional e passagens por diferentes categorias do automobilismo, Jordi Gené e Mattias Ekström, pilotos de CUPRA Racing, deram o seu contributo para o desenvolvimento do primeiro carro 100% elétrico da marca ao longo dos últimos meses, confirmando aquilo que os responsáveis da marca catalã enfatizam – a ligação ao mundo da competição.

“A inspiração para todos os CUPRA são os carros de corrida e os pilotos são os que os conduzem melhor”, começa por dizer Marta Almuni, Diretora Técnica de Desenvolvimento do CUPRA Born, acrescentando que o objetivo é que “os veículos da CUPRA sejam precisos, dinâmicos e transmitam muito bem as sensações da estrada”.

Para tal, o melhor recurso disponível está na própria instituição: os seus pilotos. “Isso é algo que os pilotos sabem identificar muito bem, por isso aproveitamos a sua experiência para nos aconselhar em que pontos temos de trabalhar para alcançar este sentimento”.

Segundo Ekström, a sua tarefa neste processo é “conduzir o carro até ao limite para ver como reage, testar o seu toque e transferir estes detalhes para os engenheiros”. Estes tratam de aplicar os melhoramentos apontados pelos pilotos, num trabalho de equipa que Gené considera bastante satisfatório.

“Os pilotos vêm de um mundo em que não há impossíveis. É por isso que podemos trazer outro tipo de mentalidade e identificar as sensações que vão tornar o carro mais interessante e vai levar a uma melhor experiência para os nossos clientes”, concede.

Entre um lago congelado e as pistas de corrida

Nas fases iniciais de desenvolvimento, os pilotos testaram o carro nos terrenos mais exigentes, desde asfalto seco, húmido ou gelado, mas também em condições de cascalho, neve, estradas poeirentas ou escorregadias. Por esta razão, Ekström viajou para a Lapónia para realizar alguns testes nos trilhos de um lago gelado. O objetivo era garantir que o carro transmitia todas as sensações ao condutor.

a carregar vídeo

“O CUPRA Born é tão versátil que pode ser usado pelo condutor mais cauteloso ou por uma pessoa que procura a diversão de conduzir ao máximo”, sublinha o piloto escandinavo. Isto é possível graças ao Controlo Dinâmico de Chassis (DCC), que pode ser alterado instantaneamente de acordo com as necessidades do condutor, no modo ‘Range’, ‘Confort’, ‘Performance’, ‘Individual’ ou ‘CUPRA’.

Por outro lado, “em condições de segurança, como num circuito fechado, o CUPRA Born permite desligar o ESC para experimentar a condução sem assistentes e dar-lhe um acréscimo de emoção”, explica Gené.

Outra das áreas em que se tem trabalhado é a da direção, tirando partido das potencialidades proporcionadas pela arquitetura MEB para veículos elétricos do Grupo Volkswagen.

“O Born é o primeiro carro de tração traseira da CUPRA, tornando a precisão da direção um desafio adicional”, expõe Almuni. “A primeira vez que o apanhei tinha muita rotação e era difícil entrar em curva, mas agora, com a direção progressiva, conseguimos adicionar à experiência de condução uma sensação 100% CUPRA”, aponta Gené. Para além da potência e da direção, os travões foram também submetidos ao escrutínio dos pilotos, que contribuíram para melhorar a sensação do pedal, graças ao aumento da sua dimensão e à otimização da dosagem da distância de travagem e da sua redução.

Outro resultado do trabalho conjunto é o e-Boost, “um elemento de acréscimo de potência pontual que pode ser usado com o modo CUPRA”, diz Almuni. Esta opção oferece mais 27 CV no tempo desejado entre 80 e 120 km/h e estará disponível em 2022 na versão de 204 CV, resultando em 231 CV (170 kW).

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.