Num contexto atual de grandes mudanças para o setor automóvel, o Grupo BMW anunciou uma mudança no seu modelo de vendas, a qual entrará em vigor dentro de algum tempo, para o mercado europeu.
Assim, n futuro, o Grupo BMW irá apostar num modelo de venda direta na Europa, privilegiando cada vez mais uma experiência de atendimento premium digital. Ou seja, os clientes terão todos acesso à mesma oferta e aos mesmos preços, independentemente do lugar onde se encontrem, passando os concessionários a funcionar sob uma noção de agência.
“Para nós, enquanto marca premium no setor automóvel, esta é uma questão de importância vital, porque queremos que os nossos clientes sintam que os preços sejam consistentes independentemente do canal onde são atendidos”, refere a marca alemã em comunicado.
Para o Grupo BMW, as vendas diretas através de agentes representantes de vendas de marcas do grupo na Europa representam “um passo lógico”, esperando-se que comece pela MINI já em 2024 antes de o modelo ser estendido a todos os outros modelos da BMW dois anos mais tarde, ou seja, em 2026.
“Acreditamos que esta mudança irá beneficiar todas as partes envolvidas no processo de compra de veículos. Os clientes terão uma experiência de compra melhorada; os agentes poderão continuar com um modelo de negócio atrativo, e, para nós, isto representa um contacto mais direto com os nossos Clientes. São estes os três pontos-chave do nosso plano”, destaca Massimo Senatore, Diretor-Geral do BMW Group Portugal.
A marca ressalva que esta mudança também terá em atenção a organização retalhista do Grupo BMW, “pelo que esta mudança está a ser desenvolvida em conjunto com os nossos parceiros. A nossa rede de concessionários, decorrente desta alteração de modelo de negócio, irá evoluir para uma rede de agentes que continuarão a servir o mercado local e a ser o ponto de contacto físico dos nossos clientes”.
O grupo BMW é o último a confirmar a sua transição para um regime de vendas ao estilo de agência, sabendo-se que marcas como a Mercedes-Benz ou a CUPRA também já preparam ou têm em vigor processos deste género, em que os concessionários deixam de poder discutir preços, mas apenas servem para proporcionar informações e contactos de condução com os veículos.
