Num atestado de segurança e de resistência concedido à Volvo, uma entidade independente britânica relacionada com as áreas da segurança automóvel e seguros, a Thatcham Reseach, apontou que um dos modelos da marca sueca, o XC90, não regista qualquer fatalidade de um passageiro há… 16 anos. Ou seja, desde que a primeira geração surgiu no mercado.

Responsável pela introdução de diversas tecnologias de segurança que, depois, se alastraram a outros modelos e marcas automóveis, o XC90 é apontado como o modelo no qual ninguém perdeu a vida nos últimos 16 anos, com o jornal The Telegraph a referir-se a este SUV de grandes dimensões como “o veículo mais seguro do país”.

Citando a Thatcham Research, aquele jornal refere que, com mais de 50 mil unidades vendidas desde 2002, ano do lançamento do primeiro modelo, o XC90 não registou qualquer vítima mortal a bordo, devendo essa sua ‘proeza’ à adoção de tecnologias que conseguem alertar o condutor para a possibilidade de colisões.

A mesma notícia dá ainda conta de que hoje os sistemas de deteção de colisões – incluindo peões e, no caso da Volvo, até animais de grande porte – podem ter uma importância fundamental na redução de vítimas mortais nas estradas, com a Thatcham Research a indicar que o sistema de travagem autónoma de emergência (AEB) é o avanço de segurança mais importante para a indústria desde que o cinto de segurança se tornou obrigatório nos veículos novos no Reino Unido em 1965.

Aquando do lançamento do XC90 de primeira geração, em 2002, a Volvo já apontava este modelo como o “primeiro veículo do seu tipo a ter em conta os outros utilizadores da via”, tendo sido projetado para “ajudar a proteger aqueles em carros mais baixos, peões ou ciclistas”.

Essa consideração, explicava ainda a marca de Gotemburgo, “também se estende aos ocupantes do Volvo XC90. O seu centro de gravidade é mais baixo do que o de um SUV convencional, o que minimiza o risco de capotamento do veículo. Se, apesar de tudo, o veículo capotasse, tem um tejadilho especialmente reforçado, sensores especiais para tensionar os cintos de segurança e os airbags e cortinas insufláveis seriam ativadas”.

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