O objetivo desta tecnologia é melhorar precisamente o tempo de resposta dos serviços de emergência médica perante casos de lesões graves nos ocupantes de veículos, estando a Hyundai interessada em trazê-la para os seus automóveis no futuro. De acordo com as informações reveladas pelas duas companhias, o sistema consegue indicar potenciais lesões nos ocupantes em apenas sete segundos após uma colisão, alertando dessa forma os serviços de emergência e também os centros médicos.
O sistema recorre a um algoritmo complexo de Inteligência Artificial (IA) que estabelece uma análise detalhada de potenciais ferimentos nos passageiros, tirando partido de uma série de sensores no veículo com a habilidade de monitorizar a pressão sanguínea, a pulsação e até funções neurológicas. A Hyundai e a MDGo indicam que o sistema de deteção inteligente está em constante aprendizagem com os cenários ocorridos, permitindo por isso torná-lo mais apurado.
Além dos sensores, a tecnologia desenvolvida entre a MDGo e a Hyundai requer a existência de um serviço de conectividade que permita, precisamente, a comunicação do veículo para os serviços de emergência.
Não existe, no presente momento, uma data estabelecida para a introdução destes sistemas em modelos de produção em série, mas a estratégia da Hyundai é tê-los à sua disposição de forma a melhorar a segurança dos ocupantes dos seus carros.
Importante mais-valia, o sistema MDGo permitiria não só acelerar a resposta médica para os locais dos acidentes, mas também preparar melhor a intervenção, uma vez que o sistema indicaria, à partida, as potenciais lesões a requerer atenção máxima. Além disso, deixaria igualmente os centros clínicos em alerta para esses mesmos ferimentos, adequando igualmente os meios de resposta em termos de traumatologia ou especialistas.
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