A Jeep entra em definitivo na era dos híbridos Plug-in (PHEV), com dois dos seus principais modelos em termos de vendas, o Renegade e o Compass, ambos agraciados com a sigla 4xe, simbolizando a sua aura mais ecológica – as emissões de CO2 são inferiores a 50 g/km em modo híbrido. A marca propõe assim uma dupla capaz de enfrentar pisos fora de asfalto e viagens sem emissões com o seu estilo tradicional.

O mais recente passo da jornada da evolução da Jeep foi a entrada no mundo da eletrificação, efetuada após obtenção de uma solução de propulsão híbrida plug-in capaz de otimizar a lendária destreza em todo o terreno da sua gama de SUV.

Todos os Jeep híbridos plug-in distinguem-se pelo emblema 4xe, centrado nos temas da eficiência, desempenho e responsabilidade. Serão os SUV Jeep energeticamente mais eficientes de sempre, tanto em termos de desempenho ecológico, mas também de performances dentro e fora de estrada, algo que os puristas irão agradecer.

O aumento do binário gerado pelo sistema de propulsão elétrica e a capacidade de o ajustar com extrema precisão proporcionam ainda maior destreza em qualquer tipo de piso, para aventuras desafiantes em todo o terreno.

O Jeep Renegade 4xe e o Jeep Compass 4xe são construídos na fábrica de Melfi da FCA, na região de Basilicata (Itália), onde o Jeep Renegade é produzido desde 2014.

Desenvolvimento alongado

Embora a produção dos SUV 4xe da Jeep seja em Melfi, primeira fábrica da marca de ciclo completo fora da América do Norte, o processo de desenvolvimento passou por muitos locais, como o Centro de Testes de Arjeplog, na Lapónia sueca. Foram realizados cerca de 3800 quilómetros de testes em estrada para ir de Turim a Arjeplog e pôr à prova os SUV híbridos plug-in da Jeep, mas também se realizaram testes em Itália, no evento Jeep Winter em Champoluc (Val d’Aosta), onde a marca proporcionou uma breve visão do funcionamento do sistema 4xe através do corte transversal de um Jeep Renegade em exposição.

Detalhes exteriores

No exterior, os novos Jeep 4xe mantêm os mesmos elementos de design que as versões com motor de combustão interna (ICE), mas distinguem-se pela coloração azul do emblema “Jeep” na frente e dos emblemas “4xe” e “Jeep” na traseira. Detalhes azuis adornam também os emblemas laterais com as denominações Renegade e Compass, enquanto a porta de carregamento, localizada no lado esquerdo traseiro do veículo, dispõe de tampa com sistema “push-open/push-close”.

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Exclusivos são o painel de instrumentos a cores TFT de 7” e o sistema NAV Uconnect com ecrã tátil de 8.4″, Apple CarPlay, Android Auto e Rádio DAB. Ambos exibem informação específica para a condução elétrica.

Sistema ecológico e dinâmico

Quer o Jeep Renegade 4xe quer o Compass 4xe são equipados com um motor a gasolina turbo de 1.3 litros acoplado a um motor elétrico colocado no eixo traseiro e alimentado por uma bateria de 11.4 kWh que pode ser carregada em andamento ou através de uma fonte de energia externa, tanto em casa com a tomada doméstica, recorrendo à easyWallbox ou à mais avançada Connected Wallbox, ou num ponto de carregamento público.

Por si só, o eficiente motor turbo 1.3 oferece potência de 130 CV ou 180 CV, a que se juntam os 60 CV produzidos pelo motor elétrico, para um total de 190 CV (versão Limited) ou 240 CV (Trailhawk e S).

No entanto, no esquema técnico, estes Jeep contam com dois motores elétricos cada, um dos quais montado no eixo dianteiro e acoplado ao motor de combustão interna que, além de trabalhar em sinergia com o motor térmico, quando necessário pode funcionar como um gerador de alta tensão. O segundo está colocado no eixo traseiro e dispõe de caixa de redução e diferencial integrado (“e-axle”). É este que permite a tração integral. Debita 60 CV de potência e 250 Nm de binário, proporcionando tração e recuperando energia em travagem.

A caixa de velocidades é automática de seis relações. Em termos de binário, o motor elétrico produz 250 Nm, enquanto o de combustão oferece 270 Nm. A combinação do motor de combustão interna com a unidade elétrica permite acelerar de zero a 100 km/h em cerca de 7,5 segundos, prosseguindo até a uma velocidade máxima de 130 km/h em modo exclusivamente elétrico e até 200 km/h em modo híbrido.

A autonomia em modo elétrico ronda os 50 quilómetros, enquanto as emissões médias de CO2 são inferiores a 50 g/km. Em caso de condução prolongada em todo o terreno, os dois motores elétricos com ‘Powerloop’ asseguram que a tração eAWD está sempre disponível para enfrentar aventuras extremas com zero preocupações.

Um pack de baterias de 11.4 kWh, 400 volts, de iões de lítio com níquel, manganês e cobalto alimenta o “e-axle” colocado em posição segura sob a segunda fila de bancos.
Montado na bagageira está um módulo para controlar o carregamento das baterias de alta tensão e convencionais de 12V.

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