Adquirida no ano passado pela chinesa Geely, a mesma que já detém a Volvo, a Lotus procura restabelecer-se como uma companhia capaz de ombrear com congéneres como a Porsche ou Ferrari, estando no seu horizonte o lançamento de um modelo completamente novo no próximo ano ao abrigo de uma estratégia de renovação mais profunda, como referiu à revista britânica Autocar o seu CEO, Phil Popham.
Esse futuro modelo irá recorrer a uma versão bastante revista da atual plataforma de alumínio, surgindo no mercado antes da próxima geração dos Elise, Exige e Evora, previstas para os primeiros anos da próxima década, esses três já assentes numa nova plataforma que está ainda a ser desenvolvida e que não estará disponível, por isso, para esse novo desportivo a lançar em 2020.
Tendo-se falado anteriormente na possibilidade de ser um SUV, Popham não confirmou essa ideia para o modelo de 2020, embora seja adiantado que será um automóvel desportivo que manterá as características dinâmicas de agilidade que são reconhecidas à Lotus, mas com foco na funcionalidade e utilização quotidiana.
Este novo modelo servirá, de acordo com o CEO da Lotus, como uma fase de transição para a ‘nova’ Lotus, que no futuro terá de contar com a vertente da eletrificação, embora ainda não se saiba em que moldes.
“O foco agora está na substituição dos modelos que temos hoje – os desportivos. Há muito tempo que a Lotus não tem olhado para o que é necessário. É preciso um plano de longo-termo, um plano de produtos e um plano de negócio fechado com investimento. Nós temos esse plano fechado”, afirmou Popham.
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