Com a Citan no mercado há relativamente pouco tempo como proposta mais orientada para o setor profissional, a Mercedes-Benz decidiu dar à Classe T um espaço próprio na sua gama embora partilhem a mesma génese. O objetivo é dar um destaque maior e diferenciado à Classe T como solução para os particulares que apostam mais na irreverência e nas práticas aventureiras de fim de semana.

Na estratégia da Mercedes-Benz, há uma diferenciação clara entre a vertente comercial e a de passageiros, com a marca alemã a oferecer também uma separação estilística mais aprofundada entre as duas áreas. Tal como fez já com a Vito que deu origem a uma Classe V mais requintada, também a Citan conhece um ‘falso gémeo’ na forma da Classe T, que se situa como a versão de entrada para os clientes que aspiram a um estilo mais irreverente e polivalente no seu dia-a-dia.

“Há uma estratégia clara: a Citan para o mundo comercial, a Classe T para o cliente particular. Esta última tem mais equipamento e enquadra-se mais no mundo como os Classe A ou Classe B, com elementos como bancos melhores, iluminação ambiente ou travão de parque elétrico”, revela Carl-Christian May, gestor de produto da Classe T. Além disso, aponta, “outras coisas, como a grelha cromada, não estão disponíveis na Citan, bem como os revestimentos interiores, pelo que a Classe T é a escolha perfeita para os clientes que procuram algo mais em linha com a Mercedes-Benz”, complementa.

Disponível com versões a gasolina, Diesel e, futuramente, elétrica, a nova Classe T tem ambições mais latas na vontade de oferecer algo mais para os clientes que procuram modularidade sem comprometer a vertente tecnológica (tendo disponíveis os sistemas MBUX de série ou iluminação LED High Performance, de forma opcional) ou a segurança, sendo esta uma carrinha com lista de assistentes particularmente extensa. Entre os aspetos funcionais, destaque para as portas laterais deslizantes, baixo patamar de carga, cinco lugares modulares e bagageira com capacidade entre os 520 e os 2390 litros.

Argumentos suficientes para que a Mercedes-Benz aposte neste modelo com particular interesse num mercado que tem vindo a ganhar algum peso, mesmo com a ascensão dos SUV. A Classe T procura assim posicionar-se na ‘mira’ dos clientes que estão entre o empresarial e o particular, mais ativos ou com grandes famílias que dão também atenção ao estilo. “Para esses, temos aquilo que poderiam esperar da marca em termos de estilo, equipamento, materiais e presença da Mercedes-Benz. Será a entrada no mundo da Mercedes-Benz”, garante May.

Quanto a preços, não havendo ainda valores definidos, é bastante provável que, face ao acréscimo de equipamento, sejam ligeiramente superiores aos da Citan Tourer, estando prometido “um posicionamento de preço certo”.

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