M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Desde que foi comprada pelo grupo chinês SAIC, a MG tem tido uma expressão bastante reduzida na Europa. Aliás, a clássica marca britânica só está à venda no seu país de origem, com uma série de citadinos e crossovers pouco inspirados, sem uma ligação à sua identidade original. Mas a SAIC não só não desistiu da MG, como está disposta a trazer a marca de volta ao seu tradicional espírito, e para isso já prometeu que vai construir o seu primeiro desportivo elétrico, previsto para 2020.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O futuro MG elétrico vai ser um coupé de duas portas, de dimensões compactas, mais ou menos do mesmo tamanho do Mazda MX-5, um carro que hoje é considerado o mais bem-sucedido desportivo compacto do mundo, mas que foi beber inspiração a modelos antigos da MG como o TC, o Magnette ou o MG B. O design está a cargo de Shao Jinfeng, recrutado à sucursal chinesa da Volkswagen. Se a marca quiser ter algum sucesso, deverá apostar em mercados fora da China, pelo que o carro terá que voltar a ser feito com volante à esquerda como opção. A atual gama só está disponível no Reino Unido porque os modelos só são produzidos com volante à direita.

O carro que vai ser produzido em 2020 deverá usar elementos do MG E-Motion, um protótipo revelado no Salão de Xangai de 2017, com um aspeto muito mais agressivo e fácil de identificar que qualquer MG atualmente à venda, mas as portas abertas em tesoura deverão desaparecer. Apesar do seu tamanho, o carro deverá ser pesado, devido à necessidade de albergar as baterias, mas a plataforma técnica será desenvolvida especificamente para lidar com esta questão. O protótipo pode acelerar até aos 100 km/h em quatro segundos, ao mesmo que oferece uma autonomia de 500 km.

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