A Mitsubishi, marca representada em Portugal pelo grupo Astara, anunciou que o novo Colt será revelado a 8 de junho, chegando à Europa no decorrer do outono. Tal como sucede com o novo ASX, que se baseia no Renault Captur, também o Colt irá recorrer a um modelo da Renault, neste caso, o Clio, ainda que a primeira imagem pareça indicar algumas diferenças estéticas.

O novo Colt assinala o regresso da Mitsubishi ao coração do segmento B europeu, capitalizando o sucesso das suas gerações anteriores e tirando partido de um processo de desenvolvimento efetuado para os clientes do Velho Continente.

Apresentada pela primeira vez na década de 1960, e desde então aplicada em todo o mundo a modelos sobretudo compactos, a designação Colt é uma das que possui maior notoriedade na história da Mitsubishi, principalmente na Europa. A sua última geração vendeu mais de 400 mil unidades neste mercado entre 2004 e 2014.

“Após a mais recente geração do ASX, o novo Colt será o segundo modelo totalmente novo a ser lançado este ano pela Mitsubishi Motors. A nossa ofensiva de produtos prosseguirá no próximo ano, com a chegada do novo Outlander PHEV”, refere o presidente e CEO da Mitsubishi Motors Europe, Frank Krol. “Estamos muito satisfeitos por trazer a Mitsubishi Motors novamente para o importante segmento B europeu e por oferecer aos clientes da marca um novo modelo altamente competitivo, que faz plena justiça à designação Colt”, acrescenta ainda aquele responsável.

O novo Mitsubishi Colt tem como base a plataforma CMF-B, da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, e apresenta os mais recentes sistemas de segurança ativa e passiva, enquanto o habitáculo integra um conjunto de tecnologias que permitem ao condutor personalizar a experiência de condução e novo sistema de infoentretenimento.

O novo Mitsubishi Colt irá incluir uma ampla gama de opções de motorizações avançadas, indo ao encontro das necessidades de um segmento onde os grupos propulsores a gasolina e híbridos (HEV) são responsáveis por cerca de 80% das vendas de viaturas novas.

O motor de base consiste num bloco 1.0 a gasolina atmosférico de três cilindros e 67 CV de potência, acoplado uma caixa manual de cinco velocidades, com emissões de CO2 entre 119 e 122 g/km. Para os clientes que procuram prestações mais elevadas, está também disponível um motor 1.0 litros turbo a gasolina, com três cilindros e 90 CV de potência, combinado com uma caixa manual de seis velocidades e emissões de CO2 entre 118 e 121 g/km.

O lugar de topo de gama é ocupado pelo híbrido (HEV), que conjuga um motor 1.6 litros a gasolina com dois motores elétricos e uma caixa de velocidades automática multimodo, gerando uma potência de 141 CV. A bateria tem uma capacidade de 1.2 kWh. As emissões CO2 são de 95 a 101 g/km.

Todas as motorizações estarão disponíveis à data do lançamento, no outono de 2023. Este modelo será produzido na fábrica da Renault em Bursa, na Turquia.