As diretrizes para a renovação da parceria já haviam sido adiantados, girando em torno de programa multi-versado com vista à criação de valor para todos os intervenientes da Aliança e que passa por três vetores fundamentais: projetos operacionais de criação de alto valor na América Latina, Índia e Europa, agilidade estratégica reforçada com novas iniciativas a que os parceiros podem aderir e o reequilíbrio nas participações cruzadas do Grupo Renault-Nissan, com um controlo reforçado da Aliança.
Anteriormente, o Grupo Renault detinha uma participação na Nissan muito maior, na ordem dos 43,4%, com este novo acordo a tornar a participação cruzada equitativa – 15% de cada uma. A redução da participação do Grupo Renault na Nissan far-se-á gradualmente, numa fase posterior, quando o valor das ações não implique prejuízos.
A aprovação por parte de ambos os conselhos de administração do Grupo Renault e da Nissan possibilita assim que se celebre um acordo-quadro vinculativo quanto aos pontos atrás descritos, prevendo-se que os mesmos sejam tornados efetivos até ao final do primeiro trimestre de 2023.
Este programa de grande alcance abre caminho a uma renovação e reforço de uma parceria com 24 anos, criando um espírito novo e mais ágil e aproveitando as tecnologias pioneiras dos três membros da Aliança, o que tem o condão de permitir uma redução de custos de desenvolvimento e de produção.
A título de exemplo, a partilha de plataformas entre os três construtores é uma realidade, acentuada agora na era dos elétricos, prevendo-se também o desenvolvimento de outros conceitos de eletrificação para os três construtores.
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